O fotojornalista, conhecido como Bené, registrava o momento em que quatro policiais abordavam dois jovens que participavam da 8ª Parada gay de Itabuna. Ao perceberem que estavam sendo fotografados, pediram que ele apagasse as fotos. Com a recusa, os militares exigiram que ele entregasse a câmara, o que foi novamente negado, causando grande confusão no local.
Ederivaldo foi preso por desacato, levado à delegacia e liberado após quatro horas de depoimento, quando afirmou que os militares agiram com "trulência". Ao delegado, os policiais disseram que o jornalista estaria atrapalhando a abordagem, além de não portar documentos e reagir de forma agressiva às solicitações.
O presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Itabuna, Andirlei Nascimento Silva, afirmou que Ederivaldo estava exercendo a sua profissão e vai exigir a punição dos envolvidos. “A OAB vai tomar posição e exigir a punição dos policiais. A instituição acompanhará todo o desenrolar do inquérito na polícia civil e se possível inquérito militar”.A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informa em nota divulgada nesta terça-feira (18) que uma sindicância foi instaurada para apurar as circunstâncias da prisão do jornalista Ederivaldo Benedito dos Santos, no último domingo (16).
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