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Ilhéus

Jovens presos por engano devem ser indenizados em R$200 mil na BA

Davi Batista e Ueverton Freire foram acusados de tentativa de latrocínio e ficaram presos por quase dois anos

Redação iBahia • 06/09/2023 às 18:13 • Atualizada em 07/09/2023 às 2:01 - há XX semanas

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					Jovens presos por engano devem ser indenizados em R$200 mil na BA
Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

Dois jovens presos por engano em Ilhéus, no sul da Bahia, devem receber uma indenização de R$100 mil cada um do Estado. A decisão judicial foi declarada na terça-feira (5). Segundo informações do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) nesta quarta-feira (6), a decisão cabe recurso.

O TJ-BA informou que três familiares dos jovens também devem ser indenizados no valor de R$20 mil cada.

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Davi Batista Fernandes dos Santos e Ueverton Freire de Santana ficaram presos por um ano e nove meses após serem acusados de participar de uma tentativa de latrocínio em junho de 2018, em Ilhéus. Na época, três pessoas foram rendidas durante um assalto e um policial militar levo um tiro na coluna. O PM ficou tetraplégico.

Segundo o g1 Bahia, após a ação, a defesa de um dos jovens afirmou que ele havia sido confundido com outra pessoa. Além disso, na mesma ocasião um suspeito, com características semelhantes às de Davi, foi achado na cidade.

As famílias tentaram provar a inocência dos dois. Ainda assim, Davi e Ueverton foram condenados a 22 anos de prisão, em novembro de 2018. Meses após a condenação, os dois foram absolvidos por unanimidade pelo TJ-BA.

"Eu já sofri muito com tudo isso, sofri muito dentro daquele lugar [prisão]. Eu não pude ver meu filho nascer, sem contar que meu estudo, trabalho, tudo isso foi interrompido, mas, graças a Deus, tudo isso foi resolvido", disse um dos rapazes.

Após serem liberados, em 2020, os jovens relataram que sentiam vergonha e medo por causa da situação.

Queriam que eu pagasse por um crime que eu não cometi. Eu passei por muita humilhação na minha vida. Hoje em dia, eu não consigo arrumar um emprego, tive que mudar minha rotina. Queria paz, poder viver minha vida, voltar para minha cidade, normal", relatou o outro jovem.

O Governo da Bahia foi procurado pelo g1 Bahia, mas até a publicação desta matéria, não se pronunciou.

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