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Major que matou professora chorou durante depoimento na Polícia

Durante as 5h de depoimento no DHPP, Valdiógenes disse que estava arrependido do crime

Redação iBahia • 16/05/2016 às 19:06 • Atualizada em 31/08/2022 às 10:56 - há XX semanas

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Preso pelo assassinato da mulher, a professora Sandra Denise Costa Alfonso, 40 anos, baleada na última sexta-feira numa escola municipal em Castelo Branco, o major Valdiógenes Almeida Junior, 45, chorou durante todo o depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele disse que estava arrependido durante as cinco horas em que foi interrogado pelos delegados José Bezerra, diretor do DHPP, e Marcel o Sansão, coordenador da 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central). As informações foram do delegado José Bezerra repassadas ao CORREIO através assessoria de comunicação da Polícia Civil, que confirmou que o major disse ter utilizado um aplicativo para ter acesso às mensagens de texto que a mulher recebia no celular.
Sandra Denise e o marido, suspeito do crime(Foto: Reprodução)
A versão foi apresentada pelo advogado do major Sérgio Reis e divulgada com exclusividade pelo CORREIO. Porém, segundo a polícia, só será possível confirmar a versão após os laudos. Foram encaminhados para perícia os celulares da vítima e do major, bem como um notebook que pertence a ele. Também foram solicitados laudos cadavérico e em local do crime, microcomparação balística, além de exame de corpo de delito do autor. O major Valdiógenes foi preso em flagrante por homicídio duplamente qualificado (impossibilidade de defesa da vítima e feminicídio). “Não vejo a necessidade da prisão em flagrante porque assim que cometeu o crime, o major foi apresentado à polícia. Para ser flagrante, tinha que ter havido uma busca ao major, o que não aconteceu”, declarou o advogado do autor, Sérgio Reis.No entanto, o delegado José Bezerra, por meio da assessoria da PC, disse que a comunicação não foi feita imediatamente e apresentação só aconteceu 7 horas depois do crime. Ele disse ainda que todo o trabalho de polícia judiciária adotado esteve de acordo com o que determina a lei.Segundo a polícia, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva no sábado. Isso em razão da gravidade da situação e pelo entendimento da necessidade de manter o autor em custódia durante o andamento do inquérito policial. A polícia já ouviu quatro pessoas entre familiares e funcionários da escola onde a professora trabalhava. O inquérito tem um prazo de até dez dias para ser concluído. Questionado se acredita que o crime foi premeditado, o delegado respondeu que é preciso aguardar o andamento das investigações.
Correio24horas

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