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Minha Casa 2: Bahia quer 200 mil moradias

Prefeituras já definiram quantas casas vão pedir ao governo federal

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18/06/2011 às 15:43 • Atualizada em 29/08/2022 às 12:53 - há XX semanas
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Se depender das expectativas do governo baiano, o estado será contemplado com mais de 200 mil moradias nesta segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. O governo espera superar esta meta, como aconteceu na primeira etapa, em que a Bahia bateu recorde com mais de cem mil contratações. Mesmo com a meta ambiciosa, até a tarde de ontem algumas prefeituras contatadas pelo CORREIO não sabiam detalhes sobre as regras para o credenciamento de projetos para a segunda etapa do programa. Apesar disso, as prefeituras já definiram o que vão pleitear junto ao governo federal na nova fase. A prefeitura de Lauro de Freitas, por exemplo, informou que vai pedir cinco mil novas unidades. Já a prefeitura de Salvador anunciou que tem a previsão de pleitear entre 15 e 20 mil unidades habitacionais. A meta de Salvador é relativamente modesta se compararmos com a vizinha cidade de Feira de Santana, distante apenas 108 quilômetros. “Nossa expectativa é pedir mais 12 mil unidades habitacionais, o que nos fará alcançar o marco de 21 mil imóveis através do Minha Casa, Minha Vida”, observa o secretário de Habitação de Feira, Gilberto Ruy. Ele informou que na primeira etapa o município foi contemplado com 20% do seu déficit habitacional, hoje em 30 mil unidades. Somente no final da tarde de ontem, a assessoria de imprensa da Caixa emitiu nota sobre o credenciamento das prefeituras. “Não há necessidade de credenciamentos, pois trata-se de uma continuidade do programa”, diz. Poucas entregas Apesar do recorde baiano em contratações, somente 15 mil habitações já foram concluídas e entregues no estado. Segundo a assessoria da Caixa, “um volume dessa ordem num espaço de tempo tão curto desencadeia uma série de outros problemas que afetam diretamente a produtividade e velocidade das obras, a exemplo de escassez de mão de obra qualificada, greves da construção civil, falta de alguns materiais de construção, sem falar de fatores climáticos que comprometem a produtividade dos canteiros”. Ainda segundo a Caixa, muitas obras na Bahia estão fisicamente concluídas. “Porém, para serem entregues, precisam ser regularizadas, a exemplo de habite-se, expedição de CND, averbação de construção etc. Nossa expectativa é que todos os empreendimentos contratados em 2009 e no início de 2010 sejam entregues até o final deste ano”, diz em nota. Não é só na Bahia que os índices de entrega de obras estão em baixa. De um milhão de unidades habitacionais prometidas pelo governo federal na primeira fase, até agora só foram entregues 333.209. Questionada sobre assunto, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, diz ter a expectativa de que as entregas se acelerem daqui para frente. “É neste ano que a maior parte dos imóveis será entregue”. Ela diz que é natural ocorrer demora na entrega das casas, mas mesmo assim , prometeu que a meta de dois milhões no âmbito do programa habitacional do governo federal será cumprida até 2014.

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