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Focos do mosquito Aedes Aegypti é identificado por moradores da região. (Foto: Eli Cruz/ iBahia) |
Moradores da região da Barra, em Salvador, tem convivido com o receio de pegarem uma doença que parte do Aedes Aegypti - inseto causador de mazelas como a Dengue, a Zika e a Chikungunya. O motivo é que o número de doentes tem aumentado muito nos últimos meses por conta da grande quantidade de mosquitos na região. Moradores do condomínio Barra Porto procuraram a equipe do
iBahia para dizer que um foco para os mosquitos tem sido observado do terreno que pertence ao Hospital Espanhol."Já tivemos vários casos de condôminos e seis funcionários do prédio doentes, em menos de 60 dias", contou o gerente do condomínio, Alberto Diniz. Tanques, terreno aberto e latões acumulando uma grande quantidade de água parada são observados no espaço, que serve de criatório para o mosquito. Ainda de acordo com Alberto, o condomínio já se propôs a pagar a limpeza do local, mas não consegue entrar em contato com a direção do Hospital.
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Condomínio ao lado do Hospital já se propôs a pagar limpeza do local, mas não foi recebido. (Foto: Eli Cuz/ iBahia) |
"De noite é possível ver a grande quantidade de mosquitos que aparecem nas casas daqui. Com certeza outros lugares aqui próximos também tem sofrido com o mesmo problema", explicou ele, que disse ter enviado comunicados para os executivos e tentou entrar em contato duas vezes com eles, mas ainda não obteve resultado.O
iBahia entrou em contato com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que informou que agentes irão ao local denunciado até a próxima terça-feira (14) para que vistorias sejam feitas. O site tentou falar com a Real Sociedade Espanhola, responsável pela Unidade Hospitalar, mas não obteve sucesso.
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Administrador conta que lona cedeu pela quantidade de água, mas ainda carrega focos do mosquito. (Foto: Eliz Cruz/ iBahia) |
DadosNesta semana, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) divulgou um balanço do avanço de casos de dengue, entre janeiro e junho deste ano. Segundo a pasta municipal, a
capital baiana apresentou uma redução de 76% no número de casos. A Vigilância Epiemiológica de Salvador confirmou 1.062 ocorrências da doença no município.Vale lembrar que, neste ano, foram registrados os primeiros casos de pacientes com Zika, que também surge a partir deste mosquito. E na última semana, o Ministério da Saúde lançou os primeiros dados de ocorrências de Guillain-Barré.
56º caso de Guillain-BarréA assessoria do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) confirmou mais um caso da síndrome na Bahia. Segundo a unidade hospitalar, o
pedreiro Josiel Lima de Sá, 37 anos, foi diagnosticado com a doença, em Feira de Santana. Este seria o 56º caso no estado, mas a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) ainda não garante o número, pois eles são atualizados à medida que os boletins são repassados pela Vigilância Epidemiológica.