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Mulher é investigada por injúria racial na Bahia após chamar funcionária de loja de 'neguinha escrava'

Câmeras de segurança do estabelecimento já foram recolhidas pela polícia para análise dos fatos

Redação iBahia • 02/09/2022 às 10:24 • Atualizada em 02/09/2022 às 12:44 - há XX semanas

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					Mulher é investigada por injúria racial na Bahia após chamar funcionária de loja de 'neguinha escrava'
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A Delegacia Territorial de Tucano, cidade localizada a cerca de 252 km de Salvador, instaurou um Inquérito Policial para apurar o crime de injúria racial envolvendo uma mulher e a funcionária de uma loja de departamento do município. Imagens gravadas e divulgadas nas redes sociais mostram a cliente chamando a trabalhadora de "neguinha escrava". De acordo com informações da Polícia Civil e do G1 Bahia, o caso aconteceu no dia 26 de agosto. Entretanto, os registros só viralizaram nesta semana.

Ainda segundo a Polícia Civil, a mulher foi identificada e câmeras de segurança do estabelecimento já foram recolhidas na análise. As circunstâncias do crime não foram divulgadas, mas - segundo vídeo revelado pelo g1 Bahia - é possível notar que a suspeita estava no caixa de pagamento, quando começou a discussão com a funcionária da loja.

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A funcionária também foi chamada de bandida. “Se enxergue, se coloque no seu lugar, garota, antes de olhar para mim”, disse a cliente. Toda a discussão é acompanhada por outros funcionários da loja, que não intervieram na situação. No decorrer do diálogo, a cliente volta a agredir a jovem. “Eu te processo antes de você me processar ‘neguinha’. Você me chamou de louca e eu te chamei de ‘neguinha escrava’”, confessa a cliente.

A trabalhadora então respondeu que a atitude dela era de "uma pessoa desequilibrada". A mulher então proferiu mais ofensas racistas, segundo o g1. “Se coloque no seu lugar. Vá fazer seu serviço, louca, neguinha, me processe”.

A reportagem entrou em contato com as Lojas Americanas e em nota, enviada ao G1 Bahia, a empresa informou que acolheu e que tem dado suporte aos trabalhadores. Além disso, informou também que está à disposição da polícia.Na mesma nota, a rede de loja de departamentos informou que lamenta o caso de racismo, e que o respeito à diversidade está entre os valores fundamentais da companhia, que tem a equidade racial como um dos pilares de estratégia de sustentabilidade corporativa.

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