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Mulher trans filma transfobia de atendente na Bahia: 'você é homem'

Caso aconteceu em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Yara Sereya buscava informações sobre cirurgia de redesignação sexual.

Redação iBahia • 31/07/2023 às 11:18 - há XX semanas

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					Mulher trans filma transfobia de atendente na Bahia: 'você é homem'
Foto: Reprodução / TV Bahia

Uma atriz e poeta transfeminista denunciou, nesta segunda (31), um caso de transfobia sofrido em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. A artista filmou o momento exato em que um atendente da Associação de Apoio à Família e ao Meio Ambiente (AFAB) se dirige a ela com pronomes masculinos.

O caso aconteceu na segunda-feira (24). Nas imagens feita por Yara Sereya, é possível ver uma discussão entre ela e o atendente e o momento em que o funcionário chama a atriz de "meu querido". Quando é corrigido, o colaborador da associação completa com "você é homem e não mulher". [confira vídeo abaixo]

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Em entrevista à TV Bahia, Yara Sereya contou que foi ao local para procurar informações sobre cirurgia de redesignação sexual. "Vi a divulgação de que eles faziam alguns procedimentos e perguntei se fazia a orquiectomia, que é o da retirada dos testículos. Eles responderam que sim e eu fui e perguntei se também fazia a cirurgia de redesignação sexual e eles disseram que ainda não tinham", explicou a atriz.

A artista afirmou também que ela retornou ao local e o atendente a tratou o tempo todo no masculino. "O rapaz ficou meio com deboche com as minhas questões de saúde. Solicitei que ele corrigisse o tratamento. Ele disse: 'Está bom, ela'. E, em seguida, continuou conversando com a recepcionista e me definindo como masculino eternamente", contou.


				
					Mulher trans filma transfobia de atendente na Bahia: 'você é homem'
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A recepcionista teria pedido para que o rapaz parasse de tratá-la com pronomes e adjetivos masculinos. "O desgaste foi grande. Nós estamos cansadas", disse a atriz, que ressaltou a necessidade do procedimento, que ela considerou como "delicado, invasivo e que atravessa várias questões dela".

Em nota, a AFAB informou que foi solicitado apoio para a realização da cirurgia de redesignação sexual, popularmente conhecida como "cirurgia para troca de sexo", e que a instituição teria informado que não dispõe de convênio e parceria para atender a essa solicitação.

Ainda de acordo com a fundação, diante do exposto, houve uma insatisfação que resultou em acusações levianas a respeito da AFAB. Na nota, a instituição também reiterou o respeito a todas as orientações sexuais e identidades de gênero. A entidade oferece diversos serviços à comunidade, como consultas médicas, realizações de exames, encaminhamentos cirúrgicos e assessoria jurídica.

Vídeo: Reprodução / Redes Sociais
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