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Mulheres são maioria na taxa de desemprego de 2021 na Bahia

Desigualdade entre homens e mulheres aumentou no último ano; mulheres já eram maioria na taxa de desemprego em 2020

Redação iBahia • 07/03/2022 às 20:06 • Atualizada em 27/08/2022 às 10:25 - há XX semanas

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Foto: Reprodução

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgou os principais indicadores demográficos e de mercado de trabalho sobre as mulheres na Bahia. Os dados foram baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o ano de 2021. Segundo a análise, as mulheres tiveram o maior índice de desemprego em 2021.

De acordo com os dados, o desemprego já era maiores entre as mulheres mas a diferença aumentou em 2021. Além da taxa de desocupação feminina (24,7%) superar o percentual do grupo masculino (15,5%), houve aumento na diferença entre as taxas correspondentes.

Enquanto em 2020 a distinção era de 7 ponto percentuais em favor dos homens, em 2021 a diferença chegou a 9,2 pontos percentuais. No total, a taxa de desocupação correspondeu a 19,4% no último ano.

Ganhando menos

O rendimento médio real recebido pelas mulheres também encolheu de 2020 para 2021, embora o mesmo tenha ocorrido com os homens. Em 2021, o rendimento médio real habitualmente recebido pelas mulheres (R$ 1.531) significou 92,0% do valor incorporado pelos homens (R$ 1.665).

Informação, Comunicação são dois duas das principais atividades em que as mulheres alcançaram maior rendimento médio habitualmente recebido, com o valor de R$ 2.677. Em contrapartida, o menor rendimento médio foi assimilado pelas mulheres na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (R$ 429).

A maior diferença entre o rendimento médio recebido por homens e mulheres ocorreu na Indústria geral, alcançando R$ 1.207 em favor dos homens.

No ano de 2021, enquanto eles ganharam R$ 2.289, as mulheres receberam R$ 1.082 no mesmo setor. O rendimento médio real habitualmente recebido pelas mulheres superou o obtido pelos homens nos grupos setoriais Construção e Informação, comunicação e outras atividades.

Maioria no mercado baiano

Ainda assim, dos mais de 14 milhões de habitantes no estado, as mulheres representam a maioria no total da população baiana (51,5%). As estimativas da PNAD Contínua do IBGE revelaram que 2,245 milhões de mulheres estavam ocupadas no mercado de trabalho baiano no ano passado. Elas exerceram atividades laborais com características formais ou informais, principalmente, nos segmentos da Administração pública (27,6%), do Comércio (20,2%) e de Outros serviços (18,8%).

Na Bahia, os trabalhadores domésticos são majoritariamente mulheres. Em 2021, 299 mil mulheres exerceram essa ocupação, equivalente a 92,0% do conjunto de trabalhadores domésticos. Houve uma inclusão de 32 mil mulheres no número de trabalhadoras domésticas na comparação entre 2020 e 2021, com elevação do grau de precarização da relação de trabalho no referido grupo de ocupação.

Também foi constatada a redução das domésticas em postos formais e, em contrapartida, ampliação nos postos informais. A ocupação é majoritariamente informal para elas, com 85,0% de mulheres que exerceram atividade sem garantias trabalhistas naquele ano.

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