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No 12º dia de paralisação, policiais realizam assembleia para definir os rumos da greve

Na última sexta-feira, mesmo com a convocação do Comando Geral da PM, parte do efetivo decidiu manter a greve

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11/02/2012 às 13:53 • Atualizada em 02/09/2022 às 9:29 - há XX semanas
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Depois de decidirem na última sexta-feira (10) manter a paralisação das atividades, os policiais e bombeiros militares realizam novamente uma assembleia geral no ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários, nos Aflitos. No encontro, que deverá começar a partir das 18h deste sábado (11) - estava marcado para às 16h, mas os PMs vão ao enterro dos policiais que morreram em acidente na BR-324 -, estarão presentes os membros da Associação dos Cabos e Soldados (APPM), da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (APRA) e da Associação de Sargentos e Sub-Tenentes de Polícia Militar. Os grevistas deverão fazer um balanço da greve e decidir sobre os rumos do movimento. Mais uma vez, não será permitida a presença da imprensa dentro do ginásio. O grande entrave das negociações está relacionado ao pagamento da Gratificação por Atividade Policial IV (GAP IV), pela liberação dos policiais presos, incluindo Marco Prisco, principal nome da greve e pela revogação dos demais decreto de prisão feitos pela Justiça. O governador Jaques Wagner afirmou que o pagamento das gratificações só poderiam ser feitos a partir de novembro e de forma escalonada. A proposta do governo é o aumento de 6,5% da remuneração retroativo ao mês de janeiro deste ano. No caso das prisões, o governo afirmou que não irá punir os policiais que não se envolveram em atos criminosos. Nos demais casos, se comprovada alguma ação ilegal, os responsáveis serão punidos de acordo com a legislação vigente. No final da manhã de sexta-feira (10), o comandante geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, afirmou que a greve da policiais e bombeiros militares havia terminado. De acordo com ele, o policiamento na ruas já era de 85% do efetivo. "Na minha ótica, o fim da greve está decretado. Existe uma pequena minoria que resiste à convocação do Comando Geral", disse. Ele também disse que os membros da corporação que não se apresentarem sofreriam com descontos na folha de pagamento pelos dias não trabalhados. Além disso, os policiais grevistas poderão responder à processo administrativo disciplinar. Mesmo com as restrições impostas, parte do efetivo, em greve desde o último dia 31 de janeiro, optou por dar continuidade às mobilizações. Depois de 12 dias de greve, a população de Salvador, às vésperas do Carnaval, tenta retomar a rotina nas ruas da cidade.

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