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Nove feridos em acidente na BR-110 continuam internados

Caso mais grave é de Aurizete Rodrigues dos Santos, 63, que sofreu traumatismo cranioencefálico

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28/01/2014 às 17:32 • Atualizada em 27/08/2022 às 6:06 - há XX semanas
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Sete feridos no acidente envolvendo um ônibus e um trator, na BR-101, receberam alta do Hospital Regional Dantas Bião, em Alagoinhas, nesta terça-feira (28). Outras cinco pessoas continuam internadas com quadro de saúde estável e não correm risco de morrer. Há ainda três paciente em observação no Hospital da Clínicas de Alagoinhas. Já Aurizete Rodrigues dos Santos, 63 anos, sofreu um traumatismo cranioencefálico e está em estado grave no Hospital do Subúrbio, em Salvador. O ônibus em que eles viajavam foi atingido de frente por um trator que caiu de uma carreta no km 322 da BR-110, entre Alagoinhas e Inhambupe, por volta de 6h de segunda-feira (27). O coletivo ficou partido ao meio. O motorista e mais nove passageiros morreram na hora. Outros três morreram no hospital, totalizando 13. O ônibus, da empresa Gontijo (placa GSV 4620), saiu de São Paulo às 23h de sábado e tinha como destino final Paulo Afonso, onde deveria chegar às 13h10 de ontem. Dos 2.280 km de viagem, já havia cumprido 2 mil. Já o caminhão (placa JQT 9144) conduzido por Joniçon Lima Santos, 43, havia sido contratado pela empresa São Luiz Terraplanagem para fazer o transporte de um trator esteira de Inhambupe para uma obra em Alagoinhas – viajaria, portanto, 38 quilômetros.
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Porém, faltando dez quilômetros para chegar em Alagoinhas, após uma curva, a máquina, de 35 toneladas, se desprendeu e caiu do caminhão, invadindo a pista contrária em um trecho em descida. No outro sentido, finalizando a subida, vinha o ônibus, conduzido por Josevaldo Lima da Silva, 33 anos. Ele havia assumido a direção em Feira de Santana. Segundo testemunhas, ele ainda tentou jogar para o acostamento a fim de desviar do trator. Mas não deu tempo. Em depoimento, Joniçon explicou que seguia a uma velocidade entre 40 e 60 km/h. De acordo com o coordenador do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Alagoinhas, Luís Mascarenhas, a perícia concluiu que o acidente foi consequência de um ato negligente do caminhoneiro e da empresa para qual ele trabalhava, pois o trator seguia sem amarras de segurança e, no momento da frenagem o equipamento se desprendeu com facilidade, causando a tragédia. De acordo com a polícia, o ônibus seguia a cerca de 70 km/h. Joniçon foi autuado em flagrante e teve o mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal de Alagoinhas no fim da tarde. Segundo o titular da 2º Coordenadoria Regional do Interior, Jobson Marques, além do caminhoneiro, a empresa também será acionada.
“No depoimento, Joniçon tentou responsabilizar a empresa pelo acidente, mas ambos são culpados, pois não tiveram a cautela mínima exigida”, explicou o delegado. “Ao conduzir o equipamento sem segurança, ele teve a intenção de matar, pois conhecia os riscos”, afirmou. Josevaldo trabalhava desde 2012 na Gontijo e deveria guiar o veículo até o destino final, após a quarta e última troca de motorista, em Feira de Santana. Antes do acidente, o ônibus havia feito paradas em Belo Horizonte (MG), Governador Valadares (MG) e Vitória da Conquista. A Gontijo lamentou a tragédia e informou que, apesar de não ser responsável pelo acidente, está prestando assistência às vítimas. Matéria original: Correio 24h Nove feridos em acidente na BR-110 continuam internados

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