Cerca de 7 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) estão com as obras paralisadas na Bahia, por conta das construtoras Prime e RCA. Nesta terça (3), o diretor executivo de habitação da Caixa, Teotonio Rezende, esteve em Salvador para tentar resolver a situação. As duas construtoras atendem, principalmente, contratos para famílias com renda de até três salários mínimos, com obras em Salvador e na Região Metropolitana. A Prime tem 1.473 unidades contratadas e já recebeu R$ 31,3 milhões dos R$ 67,5 milhões previstos. No caso da RCA, são 3.574 unidades. A Caixa pagou R$ 118 milhões de R$ 161 milhões.No total das duas empresas, são 5.047 casas. O restante das 7 mil moradias foi contratado, mas as obras não começaram. Rezende afirmou que nem o banco e nem as famílias terão prejuízo com a paralisação. Segundo ele, as duas construtoras irão apresentar uma série de documentos até sexta-feira e a Caixa irá decidir até o dia 31, se manterá os contratos. Será avaliada a saúde financeira das empresas e poderão ser concedidos mais créditos. Desde novembro, os trabalhadores das duas construtoras não recebem salários. Este é o terceiro caso envolvendo problemas com construtoras na Bahia e o MCMV. O primeiro foi a falência da RCamargo, em Feira de Santana. Segundo Rezende, em todo o país, só foi registrado problema com uma empresa no Recife (também a RCamargo), outra do Ceará e uma no Espírito Santo, com uma construtora baiana.
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