A Ouvidoria de Salvador fez um balanço de manifestações que ocorreram na cidade apenas neste ano e, sem contar com os atos realizados nos trechos das rodovias estaduais e federais que correspondem ao perímetro municipal, foram registrados 84 protestos na capital. Desse número, 92% foram realizados com bloqueios de vias e 75% com queima de pneus e outros materiais. Além disso, 30 manifestações foram evitadas por haver contato com a Prefeitura ou outros órgãos federais ou estaduais, ainda segundo a Ouvidoria.
Para o ouvidor-geral do município, Humberto Viana, as lideranças precisam fazer contato com o órgão ou com as demais ouvidorias das secretarias para viabilizar um acordo com a administração municipal, no intuito de evitar casos como o da última quarta (18), onde uma mulher morreu por conta do congestionamento causado após uma manifestação na Avenida Régis Pacheco. Ela estava passando mal e não conseguiu atendimento médico a tempo.
"Manifestações como essa poderiam ser evitadas se fosse feito contato com a Prefeitura. Assim, podemos intermediar e acelerar algumas demandas apresentadas", disse.
Para Viana, as lideranças devem pensar em meios de protestar que não prejudiquem o restante da população. "Temos que pensar no nosso direito, mas também no direito dos outros. Lamentamos que a situação tenha chegado ao ponto que chegou, inclusive com a opinião pública se posicionando contra as reivindicações. É preciso que as lideranças busquem os mecanismos disponibilizados pela Prefeitura em todos os órgãos para evitar esse impacto. No caso da manifestação desta terça-feira, não foi identificado qualquer registro na ouvidoria sobre as demandas apresentadas", declarou.
O contato com a Ouvidoria Geral do Município pode ser feito através dos telefones (71) 2203-5009, 2203-5010 ou pelo site ouvidoria.salvador.ba.gov.br.
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