Foto: Reprodução/TV Bahia
A paciente que recebeu cachaça no lugar de água, no Hospital Municipal de Santa Teresinha, na Bahia, denunciou que está sendo vítima de difamação em grupos de aplicativo de mensagens.
Segundo o g1 Bahia, a lavradora Zenilda Lisboa alguns moradores da cidade têm colocado em dúvida a versão da mulher em áudios espalhados em redes sociais.
"Essa menina ingere álcool demais. É bem capaz de sem maldade, ela mesmo ter levado esse álcool. Aí entrou para ser atendida, colocou lá junto da outra vasilha e aconteceu o episódio, mas Deus sabe de tudo né?", diz um homem em um dos áudios.
Em outros áudios, algumas pessoas afirmam que a situação é um mistério.
"Ela bebe muito, viu? Esse negócio está um mistério. Não entendi, não. A enfermeira está lá, meu Deus do céu, só Deus na vida da mulher. Difamou a vida da mulher toda e a paciente gosta de tomar cachaça. Será que a cachaça fez mal a essa mulher mesmo?" disse outro homem.
Zenilda revelou que desde que recebeu alta médica, ela não teve mais sossego. A população da cidade, que fica a 100km de Feira de Santana, duvida da versão dela.
"Depois que eu saí do hospital eu só estou recebendo ofensas, ameaças, difamação, calúnias, eu não tenho mais paz e nunca mais a minha vida foi a mesma. Eu não estou conseguindo dormir, eu estou com meu emocional abalado, meus filhos estão todos com medo de ir para escola, a gente está assustado dentro de casa", contou a lavradora.
Ainda segundo Zenilda, ela recebeu ameaças e reforçou que as pessoas estão expondo a vida dela nas redes sociais, sem conhecimento de qualquer situação.
"A gente fica ouvindo ameaças, estão expondo a minha imagem em grupos, relatando a minha vida pessoal, dizendo que eu sou uma pessoa que bebe, faz e acontece, porque eu passei mal diante de uma dose de cachaça dentro do hospital", disse.
Constrangida, Zenilda pede ajuda da Polícia Civil e do Ministério Público da Bahia (MP-BA) para responsabilizar os autores dos áudios.
"Eu estou precisando de um advogado para me ajudar, eu preciso levar isso até a delegacia, eu preciso levar isso ao Ministério Público", desabafou.
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Redação iBahia
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