Servidores estaduais da capital e do interior fazem paralisação nesta terça (30) e quarta-feira (31) em protesto às alterações nas regras do plano de saúde da categoria, o Planserv. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Estado da Bahia (APLB), 80% dos profissionais aderiram ao movimento e os alunos da rede estadual da capital e do interior estão sem aula. O projeto de mudança no Planserv deve ser votado pelos deputados nesta quarta-feira. As modificações no plano de saúde dos servidores estão causando polêmica. O projeto lei encaminhado pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa prevê que os usuários tenham franquias preestabelecidas de utilização gratuitas além de reajustar o o valor máximo pago pelos funcionários. Ainda de acordo com o sindicato, as demais categorias de servidores estaduais foram convocadas a aderir à paralisação e interromperem suas atividades nesse período e a população estaria sem atendimento nas outras esferas sociais do funcionalismo público. Segundo o APLB, há um pensamento geral de que as alterações propostas pelo governo no Planserv são ruins para os servidores. A oposição também está se movimentando para tentar barrar o projeto na Assembleia Legislativa. Após a pressão dos servidores e da oposição, o governo já modificou a proposta inicial. De acordo com o líder do Governo e deputado estadual, Zé Neto (PT) o governo aumentou de 10 (que era a proposta inicial) para 20 consultas gratuitas por ano. A pedido do Sindicato de Policiais Civis, os atendimentos de emergência durante o expediente de trabalho ou exercício de função não serão abatidos nesse limite de consultas. Além disso, crianças de até seis anos, em vez de dois, poderão ter direito a consultas sem entrar no limite de 20 anual estabelecido para cada usuário.
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