Pelo menos 900 mil alunos das redes estadual e municipal estão sem aula, em toda a Bahia, nesta quarta-feira (24). É que 40 mil professores do estado aderiram à paralisação nacional contra as reformas trabalhista e da previdência, além de reivindicação de revisão salarial e concursos públicos.
Em contato com o CORREIO, o coordenador geral da Associação dos Professores Licenciados do Brasil - Bahia (APLB-BA), professor Rui Oliveira informou que 20 ônibus saíram em caravana, rumo à Brasília - onde acontece o ato principal. "Pelo menos 800 professores baianos estão aqui. É um ato político, contra o governo Michel Temer e em favor do direitos dos trabalhadores", pontuou ele, acrescentando que as aulas retornam normalmente nesta quinta-feira (25).
Conforme Rui, a APLB tem dialogado diretamente com o governo acerca de pautas como revisão salarial e reajustes. "Temos um encontro marcado, semana que vem, com representantes do Governo do Estado", contou. "O ato segue até, pelo menos, 19h. Assim que terminar, nós retornaremos", completou ele. Os manifestantes estão concentrados na Arena Mané Garrincha, na Asa Norte, em Brasília, onde devem permanecer durante todo o dia, segundo o coordenador.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) informou que os professores que não compareceram às salas de aula nesta quarta-feira serão responsabilizados. "Em razão dos prejuízos às atividades acadêmicas e à comunidade escolar em função das constantes paralisações, a Smed suspenderá o pagamento dos vencimentos dos servidores faltosos em 24 de maio, sem possibilidade de compensação", completa o texto.
Já a Secretaria Estadual de Educação (SEC) informou, também por meio de nota, que a mobilização tem caráter nacional e foi desencadeada pelas centrais sindicais. "A SEC está orientando os gestores a abrirem as portas das unidades para a comunidade escolar", acrescenta o documento.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade