Pela terceira vez, o inquérito que investiga ataque ao ônibus do Bahia foi prorrogado em 30 dias. O caso aconteceu no final de fevereiro deste ano.
Segundo o g1 Bahia, a polícia informou que até o momento nenhum dos suspeitos foi preso. O órgão não divulgou mais detalhes para preservar as investigação.
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Além disso, a investigação agora é conduzida por outro delegado. Marcelo Tannus passa a ser o titular do caso e substitui Francineide Moura na 6ª Delegacia, que fica no bairro de Brotas.
A delegação chegava à Arena Fonte Nova quando o ônibus foi atingido por uma bomba caseira. O goleiro Danilo Fernandes e o lateral Matheus Bahia ficaram feridos.
Na época, a delegada Francineira Moura informou que todos os suspeitos foram identificados. Mas, não há detalhes sobre a quantidade de suspeitos envolvidos.
A delegada também informou que duas pessoas teriam participado do ataque. Outro foram intimados a depor. Todos são da torcida orfanizada Bamor.
Ainda segundo a delegada, os suspeitos de participar apresentaram a mesma versão. Eles alegaram participar de um jogo de futebol e que por isso estariam no local.
“Eles chegam no local por volta das 17h40 e a ação acontece às 20h. Então eles estavam ali há muito tempo e com certeza aguardando o ônibus do clube passar no local”, contou Francineide Moura.
A versão foi contestada pela delegada. De acordo com a Polícia Civil, laudo da perícia indicou que os gatos foram usados no ataque. O resultado foi positivo para a presença de explosivo.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) acompanha as investigações da Polícia Civil com relação ao ataque para que medidas legais sejam adotadas, com a conclusão do inquérito.
Câmeras de segurança flagraram o momento na Avenida Bonocô. No vídeo, é possível ver dois carros e sete homens, que fogem após atirar os explosivos no ônibus. Os veículos que aparecem nas imagens pertecem a membros da Bamos, sendo um deles, de Half Silva, presidente da organizada.
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