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PF ouve 16 pessoas em operação que investiga fraude no SUS de Ilhéus

Caso comprovado, os acusados responderão pelo crime de concussão que prevê pena de 2 a 8 anos de prisão

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03/08/2011 às 19:31 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:08 - há XX semanas
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A Polícia Federal (PF) ouviu nesta terça-feira (02) cerca de dezesseis pessoas na operação SUSto, que investiga irregularidades no Serviço Único de Saúde (SUS) de Ilhéus. Segundo informações da TV Santa Cruz, todo o material apreendido - computadores e documentos contábeis - serão encaminhados para a perícia realizadas aqui, em Salvador. Só depois da perícia, a PF poderá verificar se realmente a fraude acontecia e qual o valor cobrado pelo agendamento prévio das consultas. Há cerca de três meses a polícia começou a investigar as quatro clínicas médicas. A operação SUSto tem o objetivo de comprovar a prática ilegal destas clínicas em relação ao atendimento. De acordo com informações divulgadas na coletiva de imprensa nesta terça, os funcionários das clínicas estavam cobrando uma taxa para o agendamento prévio dos pacientes, que deveria ser gratuito. Para não ter que esperar cerca de 30 dias, o paciente pagava um valor para que as datas fossem adiantadas. Tais valores variavam cerca de 60% a 70% de uma consulta particular. As denúncias foram feitas pelos próprios pacientes. A analise e o laudo dos montante apreendidos tem prazo de 15 a 20 dias para ser concluído. Enquando isso, os envolvidos responderão em liberdade e as clínicas continuarão exercendo suas atividades. Caso comprovado, os acusados responderão pelo crime de concussão que prevê pena de 2 a 8 anos de prisão.

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