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PM morto durante perseguição a bandidos é enterrado em Valença

O soldado Raimundo Rosemberg da Silva Carmo, de 39 anos que foi atingido nas costas, recebeu alta do Hospital da Bahia nesta tarde

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28/02/2012 às 20:18 • Atualizada em 06/09/2022 às 3:29 - há XX semanas
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O soldado da Polícia Militar (PM) que foi morto com um tiro na cabeça durante uma perseguição foi enterrado na manhã desta terça-feira (28). Segundo informações da assessoria da PM, o corpo de Valdir Moura do Santos, 38 anos, foi sepultado por volta das 11 horas no cemitério municipal da cidade de Valença, localizado a 262 km de Salvador. Ele foi baleado na cabeça e morreu ao dar entrada no Hospital do Subúrbio (HS) nesta segunda-feira (27). Já o soldado Raimundo Rosemberg da Silva Carmo, de 39 anos que foi atingido nas costas, recebeu alta do Hospital da Bahia nesta tarde após passar por uma cirurgia ontem. Os dois militares fora baleados durante uma perseguição a traficantes que haviam acabado de matar um comerciante. Os bandidos fugiram em um barco de pesca e os policiais foram atrás deles em uma lancha particular - Valdir chegou a pedir por reforço, mas a lancha da PM estava em manutenção e a ajuda demorou a chegar. Os PMs encontraram o barco dos bandidos encalhado em um manguezal e, ao contrário do que foi informado ontem pelo Correio24horas, a troca de tiros aconteceu neste local, e não em alto-mar, onde começou a perseguição.
Perseguição ocorreu entre o povoado Gamboa e Valença
As vítimas foram socorridas inicialmente para a Santa Casa de Misericórdia de Valença e encaminhados em um helicóptero para Salvador. Segundo a delegacia de Morro de São Paulo, durante a perseguição, os policiais foram surpreendidos pelos bandidos, que estavam escondidos no porão do barco e fugiam com destino a Valença. Policiais da região foram acionados e estão em busca aos criminosos, que conseguiram fugir após atingir os policiais. A suspeita é de que os suspeitos tenham fugido para uma região de mata entre as localidades de Galeão e Igaraporá. Segundo o investigador Martins Cardoso, a topografia da área atrapalha as buscas: "é uma área de topografia muito ruim. Há muitas ladeiras e tem lugares carros nem entram. Mas estamos emprenhados em encontrar os elementos". O soldado Valdir era lotado na 33ª Companhia Indepedente da Polícia Militar (CIPM/Valença), onde Raimundo também trabalha.

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