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Polícia nega ataque de bandidos à delegacia de Portão, mas reforça policiamento

Delegados, investigadores e uma equipe da Coordenadoria de Operações Especiais (COE) foram encaminhados para a unidade

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14/10/2011 às 13:44 • Atualizada em 06/09/2022 às 12:38 - há XX semanas
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A Polícia Civil negou, em nota, que o prédio da 34ª Delegacia tenha sido alvo de tiros disparados por bandidos na noite desta quinta-feira (13), como foi denunciado por moradores do bairro de Portão, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, para o jornal CORREIO. De acordo com a assessoria do órgão, o Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) reforçou as equipes da delegacia de Portão encaminhando mais delegados, investigadores e uma equipe da Coordenadoria de Operações Especiais (COE), para intensificar os trabalhos de investigação na região e atuar em conjunto com as equipes da Polícia Militar, que também reforçou o número de agentes no bairro. Toque de recolherA população está assustada com um toque de recolher instalado na região, após a chacina que deixou quatro pessoas mortas no último domingo. “A diretora da escola me ligou às 13h para que eu fosse buscar minha filha, por causa do toque de recolher”, disse uma moradora que não quis se identificar. Ontem, as ruas estavam desertas, as lojas fechadas e as escolas e creches mandaram as crianças para casa mais cedo. O comércio começou a ser fechado depois do meio-dia. Entre os moradores correm duas versões do toque de recolher. Uma de que a ordem teria sido dada pelos bandidos, e outra de que o alerta teria partido de policiais. Porém, o coronel Everaldo Mendes, comandante da PM na Região Metropolitana, nega o toque de recolher. ChacinaA chacina de domingo passado deixou quatro mortos: a estudante de 14 anos, Tainara Conceição Santos, a autônoma e vizinha da estudante Jandira dos Santos, 43, o jovem Natan Lima da Silva, 20 anos, e Abraão Felipe Ramos Marques, 15. Todos morreram depois que cerca de 30 homens chegaram atirando a esmo na praça do Pé Preto, segundo moradores. Dos quatro mortos, o corpo do jovem Abraão só foi encontrado três dias após o crime, no quintal de uma casa do bairro. Ontem, uma operação das polícias Civil e Militar foi realizada em Portão. Mas, segundo o coronel Evandro Mendes, ninguém foi preso e nada foi apreendido. Na terça-feira, o delegado Cláudio Meirelles, titular da 34ª Delegacia, disse que os autores do crime já foram identificados, mas tiveram os nomes preservados. Segundo moradores, os homens que chegaram atirando são traficantes da rua Queira Deus. Ricardo Silva dos Santos, o Babão, é apontado como líder do grupo. * Com informações do repórter Ítalo Oliveira

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