Policiais civis acusados de matar ex-recruta serão libertados

Os seis policiais acusados de matar o ex-recruta da Marinha, Levi Monteiro Reis, 22 anos, em 14 de janeiro deste ano, em Cajazeiras XI, serão libertados nesta terça-feira (14). Como todas as sete testemunhas de acusação foram ouvidas ontem na 2ª Vara do Júri Sumariante, o juiz Ernani Garcia Rosa revogou a prisão preventiva, por entender que os policiais não podem mais atrapalhar as investigações. Quatro policiais estavam detidos desde abril e dois desde fevereiro. Um escrivão, oito agentes e um delegado da 13ª Delegacia, em Cajazeiras, são acusados de homicídio e tentativa de homicídio triplamente qualificados. Levi bebia com amigos em uma laje quando foi morto. Entenda o caso Levi estava em uma comemoração com um grupo de amigos que fumavam maconha quando, segundo testemunhas, policiais civis chegaram no lugar atirando. Uma bala atingiu o coração do rapaz, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu. A família informou que testemunhas viram o rapaz ser colocado na viatura da Polícia Civil, mas o corpo de Levi foi levado para o hospital Eládio Lasserre por policiais militares e apresentado como ignorado, apesar da família garantir que o rapaz estava com documentos de identificação. Os familiares da vítima ainda denunciam que um amigo do jovem foi obrigado por policiais a mentir em depoimento afirmando que ele portava arma e drogas, que teriam sido colocadas no local pelos próprios policiais. Levi era noivo e pretendia se casar ainda este ano.