Os policiais civis da Bahia irão paralisar as atividades durante um dia, a partir das 8h da próxima sexta-feira (27). Uma das razões da paralisação é a não publicação do Decreto que regulamenta as promoções.
Durante a paralisação, 30% do efetivo permanecerá trabalhando no atendimento a prisão em flagrante, levantamento cadavérico e crimes contra a criança e a vida, conforme previsto em lei.
De acordo com Marcos Maurício, presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (SINDPOC), os processos de promoção foram previstos no art.8º da Lei nº 12.601/2012, no qual estava previsto que mais de mil e quatrocentos profissionais seriam promovidos. "A promoção é importante e motivacional para o policial, já que é o reconhecimento de sua dedicação e empenho no exercício da carreira".
Os servidores reivindicam também reestruturação salarial com base na atividade de investigação e emissão de laudos da papiloscopia pelos peritos técnicos (hoje só permitida aos peritos criminais). Além disso, eles protestam contra as péssimas condições estruturais das delegacias e contra a prática do assédio moral.
Segundo informações da assessoria da Polícia Civil, os diretores sindicais percorrerão as delegacias de Salvador e de cidades do interior nesta segunda-feira (23) para mobilizar os profissionais. "É necessário que todos tenham consciência de que somente através da luta conseguimos alcançar algum resultado", disse Marcos Maurício.
A decisão de paralisar as atividades foi votada e aprovada em assembleia na última sexta-feira (20), no auditório da Associação dos Funcionários Públicos do Estado (AFPEB), em Salvador. Uma nova reunião acontece no dia 2 de dezembro.
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