Quatro policiais penais formam presos na manhã desta sexta-feira (20), durante a execução da operação "Falta Grave" em Salvador. Os homens foram denunciados por envolvimento em crimes de corrupção e organização criminosa contra internos do sistema prisional.
As investigações do Ministério Público da Bahia (MP-BA) apontaram que o quarteto recebia propina para não registrar a falta dos presos do regime semiaberto de Salvador, que deviam voltar para dormir no presídio ou passar os finais de semana na unidade.
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Segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), os alvos tiveram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão cumpridos nos bairros de Engenho Velho de Brotas, Cabula, Alto da Terezinha e na sede do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), em Nazaré, onde o quarto denunciado se apresentou.
Apurações realizadas pela TV Bahia indicam que um dos policiais presos é Marco Aurélio Freire da Silva. As investigações duraram dois anos e os alvos foram denunciados após análises de quebra do sigilo telefônico e áudios.
Além das prisões dos policiais, materiais foram apreendidos na operação
Além das prisões, a operação executou cinco mandados de busca e apreensão nos bairros de Santa Terezinha, Fazenda Grande do Retiro e Nova Brasília. Uma pistola, munições de diversos calibres, aparelhos celulares, notebooks, relógios e dispositivos eletrônicos foram localizados e apreendidos.
Segundo a corporação, o principal objetivo das ações é reprimir os crimes de corrupção e associação criminosa com envolvimento de servidores da Seap.
Também participaram das ações equipes do Operações Prisionais (Geop), Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/Bahia) participam da Operação.
Ketheleen Serra
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