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Policial afirma que não atirou dentro da casa onde bebê morreu

Segundo Corregedoria da Polícia Civil, o policial se apresentou nesta quinta-feira (17) e entregou a arma usada na perseguição

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17/07/2014 às 20:11 • Atualizada em 30/08/2022 às 2:38 - há XX semanas
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Família da criança contesta e afirma que bala partiu de policial
Foi apresentado na Corregedoria da Polícia Civil (Correpol), na tarde desta quinta-feira (17), em Salvador, à delegada Andreia Cardoso informações sobre os momentos de tensão ocorridos no município após a morte de uma menina, baleada durante perseguição policial a um homicida foragido da Justiça, de prenome Ricardo. A corregedora-chefe da Correpol, delegada Heloísa Campos Brito, permaneceu em Amargosa, durante todo o dia, colhendo os primeiros procedimentos correcionais. Lotado na Delegacia Territorial (DT) de Amargosa, o policial, em seu depoimento, disse que recebeu um telefonema denunciando a presença de um traficante de prenome “Bolacha". Ao dirigir-se juntamente com um soldado da Polícia Militar ao local da denúncia, ele avistou Ricardo, acompanhado de dois homens, em atitude suspeita, e percebeu que o rapaz escondia uma arma na camisa. Ainda, segundo o depoimento, durante a abordagem, Ricardo reagiu atirando. Na fuga, Ricardo entrou em uma casa, foi seguido pelo policial, mas não foi mais visto. Em depoimento, o policial disse que não atirou dentro da casa ou em seu quintal e, quando procurava sair do local, repentinamente, de um dos cômodos do imóvel, saiu uma mulher carregando uma criança ferida. O próprio investigador socorreu a criança ao Hospital Municipal de Amargosa. Ainda de acordo com as informações fornecidas pela Corregedoria, o policial saiu de Amargosa para se apresentar à Correpol e entregou sua arma, com dois tiros deflagrados, que será periciada no Departamento de Policia Técnica (DPT). Depois de ouvido pela delegada Andreia Cardoso ele foi liberado.A Correpol vai prosseguir com a apuração dos fatos, para que sejam adotadas as providências legais cabíveis. O policial militar que o acompanhava na diligência também foi ouvido pela corregedoria.

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