O prédio que abrigava a delegacia de Amargosa ficou completamente destruído depois de ser invadido, depredado e incendiado na noite da quarta-feira (16). Segundo informou o Governo baiano nesta quinta, há risco de desabamento e um novo local será definido para o funcionamento provisório da unidade. A Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder) já iniciou a reforma da delegacia, que deverá ser concluída em até seis meses. Por conta do conflito na cidade, que começou depois que uma menina de 1 ano morreu durante uma ação da Polícia Civil, os efetivos das polícias Civil e Militar deslocados de outras cidades para Amargosa ficarão lá por tempo indeterminado, segundo o secretário da segurança pública, Maurício Teles Barbosa. Cem policiais vão ficar na região.
A previsão é que a delegacia de Amargosa receba também um reforço no seu efetivo, que é de seis investigadores. A companhia da PM da cidade contará com outros 16 soldados.Até agora, dos 14 presos que fugiram da delegacia, dois foram recapturados horas depois e outros três se reapresentaram espontaneamente na tarde desta quinta-feira (17).O secretário da Segurança disse ainda que vai cobrar urgência na investigação do caso para apurar a responsabilidade da Polícia Civil no caso. O policial suspeito de atirar na criança já prestou depoimento na Corregedoria da Polícia Civil em Salvador. Ele ficará 45 dias afastado do trabalho e responderá ao processo em liberdade. O nome do policial não foi divulgado.Onda de violênciaAo todo, foram incendiados 18 veículos durante a noite e madrugada em Amargosa, incluindo um ônibus e um caminhão. Cerca de 40 motos que estavam no pátio da delegacia também foram queimadas.O incêndio e a invasão da unidade policial ocorreram em meio a um protesto realizado por familiares de uma criança, que acabou morrendo, após ter sido baleada durante confronto entre policiais e um traficante, no bairro Catiara.Matéria original: Correio 24h Prédio da delegacia de Amargosa teve destruição total e corre risco de desabar
Um novo local será definido para o funcionamento provisório da unidade |
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