A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE/BA) denunciou, nesta segunda-feira (19), a prefeita de Candeias, Maria Angélica Juvenal Maia, e outras seis pessoas por participação em esquema que acobertou a doação de R$ 266 mil, supostamente oferecidos por uma vendedora ambulante que morreu antes da campanha. Segundo a denúncia, em 2008, os acusados participaram da transferência do valor para a campanha que elegeu Maria Maia como gestora de Candeias, a 46 km de Salvador, e ainda da emissão de documentos e declarações falsas para prestação de contas da então candidata. O valor, que correspondeu a 44% do total arrecadado na campanha, foi declarado como doado por uma vendedora ambulante que faleceu quatro anos antes das doações. O artifício serviu para acobertar doações ilícitas. De acordo com asa acusações do Ministério Público Eleitoral, participaram da transação ilegal, outras seis pessoas, quatro responsáveis pela organização e arrecadação de recursos da campanha, e dois doadores, sendo um deles sócio de uma construtora contratada pela prefeitura de Candeias. Na ação penal, a Procuradoria pede condenação aos acusados pelos crimes de falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos, cujas penas variam de dois a seis anos de reclusão, além do pagamento de 300 mil reais para reparação do dano causado à Administração da Justiça Eleitoral.
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