Representantes da Companhia de Processamentos de Dados da Bahia (Prodeb) se reuniram na sede do órgão no Centro Administrativo da Bahia (CAB), na quarta-feira (6), com membros do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), para discutir a apresentação de um novo relatório referente à publicação de materiais com conteúdo pornográfico na página do extinto Ingá (Instituto das Águas da Bahia). No novo documento, que ainda não foi concluído, o órgão deve apresentar os procedimentos realizados no site do Ingá nos últimos meses (não foi especificado o período analisado). A Prodeb chegou a apresentar anteriormente um relatório apontando as últimas movimentações no site 48 horas anteriores à publicação do material na página. Uma das suspeitas é de que o conteúdo tenha sido postado por Luiz Carlos Batista de Cerqueira, que é desenvolvedor de web do Inema, já que os arquivos pessoais do funcionário estavam no diretório que levava o seu nome. O jovem de 26 anos foi afastado do cargo até que as investigações sejam concluídas. Em entrevista ao Correio, na edição do dia 1º de julho, o pai de Luiz Carlos defendeu o filho e disse que o Inema acredita que a publicação tenha sido feita por um hacker do Rio de Janeiro. A assessoria negou a informação, mas divulgou que conteúdo foi postado após apresentação de login e senha do usuário: “O conteúdo divulgado no site do extinto Ingá não aconteceu em virtude de um ataque externo. A Prodeb confirmou que a origem da inserção dos dados aconteceu através da utilização de conta e senha de usuário interno”, informou a nota emitida pelo Inema no dia 30 de junho. Ou seja, caso as seja comprovada a inocência de Luiz Carlos, é possível que outro funcionário possa ter publicado os arquivos com títulos pornográficos a partir da obtenção dos dados pessoais do webmaster. A assessoria do Inema informou nesta semana que, após conclusão, o relatório elaborado pela Prodeb, instituto que hospeda o site do Ingá, será encaminhado para a procuradoria jurídica do órgão, que vai dar prosseguimento às investigações. O suspeito não se manifestou ou se defendeu sobre o ocorrido até o momento, apenas em sua defesa apresentada ao Inema; “solicito as devidas providências no sentido da verificação urgente para corrigir os equívocos do envolvimento do meu nome, pois as notícias são improcedentes, levianas e criminosas”. RepercussãoO caso envolvendo o webmaster provocou polêmica após o link com o acesso direto à pasta do Ingá ter parado nas mãos dos tuiteiros @morroida, @izzynobre e @gravz. Os três blogueiros, que são seguidos por quase 50 mil pessoas, foram responsáveis por espalhar o link para toda o microblogging. Em poucos tempo, milhares de seguidores já tinham acesso à pasta privada que levava o nome do webmaster no servidor público do órgão. O termo criado por eles, #LuizCarlosBatistadeCerqueiraMITO foi parar nos termos mais citados do Twitter
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