Com 38 dias de greve, os professores da rede estadual fizeram na manhã desta sexta-feira (18) uma caminhada com saída do Largo dos Mares até a Igreja do Bonfim. Segundo informações da Superintendência de Trânsito e Transportes (Transalvador), o trânsito está complicado nas áreas de acesso à Igreja do Bonfim e no Comércio. Nesta quinta (17), a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação informou que caso os professores retomem as atividades imediatamente, não haverá suspensão do pagamento do salário do mês de maio. Mesmo assim, a categoria resolveu manter a greve e informaram que não há alteração no movimento. “O pagamento do salário é a obrigação do governo. A greve continua. Já sinalizamos que aceitamos receber parcelado o reajuste de 22%, mas o governo não oferece nenhuma contra-proposta”, diz Claudemir Nonato, 2º secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). Entre os outros termos da proposta do governo que não foi aceita pelos docentes, está o pagamento do salário cortado referente ao mês de abril, além da criação de um calendário para reposição das aulas com o objetivo de garantir o cumprimento do ano letivo de 2012. A categoria exige que o governo pague a toda a categoria o reajuste de 22,22% previsto em acordo assinado ano passado. Entretanto, o Executivo concedeu o aumento sugerido apenas para um quadro especial – que reúne os professores do chamado magistério. Os demais recebem 6,5%, igual a todos os servidores do estado. A Secretaria de Educação estima que as escolas da rede estadual estão funcionando normalmente em 230 municípios baianos. Uma assembleia geral dos professores grevistas está marcada para a manhã da próxima terça-feira (21), no estacionamento principal da Assembleia Legislativa.
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