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Professores da rede municipal de Camaçari entram em greve por tempo indeterminado

Trabalhadores reivindicam reajuste salarial, melhora na estrutura das unidades e alteração no Auxílio Alimentação

Redação iBahia • 14/07/2022 às 14:25 • Atualizada em 26/08/2022 às 20:05 - há XX semanas

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					Professores da rede municipal de Camaçari entram em greve por tempo indeterminado
Foto: Divulgação: ALPB

Professores que fazem parte da rede municipal de ensino de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, declararam greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (14). A resolução foi tomada após assembleia realizada nesta manhã. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial, melhora na estrutura das unidades e alteração no Auxílio Alimentação.

De acordo com o Sindicato dos Professores de Camaçari (Sispec), os professores estão em campanha salarial desde fevereiro e desde então não houve aumento. Os trabalhadores pedem reajuste de 33,24% para todas as categorias, conforme reajuste nacional.

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O Sispec afirma que o piso nacional da categoria é de R$ 3.845 para quem tem carga horária de 40 horas semanais. No entanto, segundo a entidade, a contraproposta oferecida pela gestão municipal atende somente a quem recebe vencimentos menores que esse valor.

Ainda segundo o sindicato, 800 professores estão abaixo do piso salaria, sendo que 700 são graduados e pós-graduados. Cerca de 2 mil professores fazem parte da rede pública de ensino de Camaçari. Com a greve, mais de 36 mil alunos ficarão fora da sala de aula nas cerca de 100 escolas do município.

O que diz a prefeitura

Ao tomar conhecimento do estado de greve anunciado pelo Sindicato dos Professores e Professoras da Rede Pública Municipal de Camaçari (Sispec) nesta quinta-feira (14/7), a Secretaria da Educação (Seduc) realizou uma reunião estratégica para conduzir a gestão desse momento, concebendo e conduzindo propostas que visem dirimir as repercussões que a possível consolidação de uma greve geral da categoria venha a acarretar a toda comunidade escolar. De antemão, a Seduc já assegura a realização de um trabalho com calendários especiais, mantendo a oferta das aulas nas escolas e com os profissionais que não aderirem ao estado de greve.

Durante a reunião, um dos pontos considerados foi a configuração atual do calendário letivo de 2022, que está estruturado de modo que prevê uma semana de recesso no mês de outubro, sem previsão de sábados letivos e finalização no mês de dezembro. O ideal e almejado pela Seduc é que este calendário, em uma formatação que se adequa ao ano civil de 2022, seja mantido, mas, caso a paralisação se concretize, assegura aos cidadãos camaçarienses que todas as horas letivas estabelecidas serão cumpridas, seja por meio da instituição de sábados letivos ou da recomposição de aulas no mês de janeiro, se necessário.

Também houve referência ao risco de comprometer a segurança nutricional dos estudantes, justamente num momento em que a Secretaria da Educação dá andamento à ampliação da inclusão do café da manhã nas escolas. Por esses e outros aspectos de natureza pedagógica e social, a Seduc busca maneiras de garantir o direito de acesso ao serviço de ensino público e, de imediato, já começa a recepcionar manifestações de escolas da rede informando que não vão aderir ao estado de greve.

Participaram da reunião, a secretária da pasta, Neurilene Martins, o presidente do Conselho Municipal de Educação, Juipurema Sandes, o diretor de Planejamento e Gestão da Seduc, Marcio Vila Flor, e representantes da Diretoria Pedagógica e do setor de Recursos Humanos da pasta.

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