O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), professor Rui Costa, afirmou, nesta quinta (12), que a greve continua por tempo indeterminado e que o próximo ato do movimento está marcado para a quarta-feira (18), quando pretende reunir a classe na sede da governadoria, no Centro Administrativa da Bahia (CAB). Os professores da rede estadual mantêm a paralisação e 1 milhão de estudantes permanecem sem aulas desde quarta-feira, quando foi realizada a assembleia da categoria. Eles pedem o cumprimento do reajuste salarial de 22,22% sobre o piso nacional. Já o governo exemplifica que um professor com licenciatura plena, com carga de 40 horas semanais, possui salário inicial de R$ 2.080,54. O governo do estado enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que pretende assegurar o piso nacional da educação a 5.210 professores de nível médio que lecionam hoje na rede estadual. O projeto engloba os profissionais não licenciados e que atualmente recebem abaixo do patamar nacional, estipulado em R$ 1.451. A bancada governista vai se reunir segunda-feira para decidir se o projeto será votado em regime de urgência. Segundo o governo, a aprovação do projeto pelos deputados irá extinguir o salário abaixo do piso nacional. A Bahia possui 32.584 professores licenciados (integrantes da carreira do magistério estadual), que recebem salário acima do piso nacional no valor de R$ 1.586,06, além de gratificações, em consequência do reajuste de 6,5% dado a todo o funcionalismo estadual.
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