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Professores federais abrem mão de aumento em contraproposta

Documento pede que, a cada degrau de progressão, os professores tenham ajuste de 4%

• 23/08/2012 às 15:08 • Atualizada em 09/09/2022 às 10:10 - há XX semanas

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A presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva de Oliveira, esteve nesta quinta-feira (23) no Ministério do Planejamento para protocolar uma contraproposta dos professores à pasta, apesar de o governo ter encerrado as negociações com a categoria desde o dia 3 de agosto, quando assinou acordo com o Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes). O Proifes representa a minoria dos docentes. As entidades de classe da maioria, o Andes-SN e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), rejeitaram a proposta governamental de reajuste de 20% a 45%. De acordo com Marinalva de Oliveira, na contraproposta, os docentes abrem mão de aumento e dão preferência à reestruturação da carreira. O documento pede que, a cada degrau de progressão, os professores tenham ajuste de 4% - anteriormente, o percentual desejado era 5%. Segundo a presidente do Andes-SN, a categoria também decidiu acatar o piso de início de carreira proposto pelo governo, de R$ 2 mil. "Antes, pleiteávamos R$ 2,5 mil, salário inicial considerado ideal pelo Dieese [Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos]". Marinalva teve que entregar uma cópia da contraproposta ao setor de protocolo da Secretaria de Relações do Trabalho, já que nenhum representante do Ministério do Planejamento foi designado para recebê-la. Segundo a presidenta do Andes-SN, o mesmo ocorreu no Ministério da Educação. "Não conseguimos ser recebidos pelo ministro [Aloízio Mercadante]", disse. Segundo a assessoria de comunicação do Planejamento, a negociação com os professores terminou e não será retomada. O secretário de Relações do Trabalho da pasta, Sérgio Mendonça, está reunido com categorias em greve e passará o dia envolvido com negociações. Ele recebeu a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) – cujos representantes não deram entrevista após o encontro – e agora está reunido com o comando nacional de greve da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Professores da Ufba Na última terça-feira (21), os professores do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) decidiram retirar-se da greve dos docentes iniciada em 29 de maio e oficializada pelo sindicato da categoria no final de junho. Os docentes deste instituto pedem ao Conselho Universitário (Consuni) e ao Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da Ufna (Consepe) que seja aprovado um calendário de reposição das aulas, se possível, até 31 de agosto, para que as atividades sejam retomadas. Os professores dos outros institutos da Ufba mantêm a greve. Na segunda-feira (20), a categoria analisou a última proposta de reajuste apresentada pelo Governo Federal e elaboraram a contraproposta. “A proposta vinda do comando nacional está muito próxima de algumas simulações que fizemos. Falta que o governo aceite a contraproposta, volte a dialogar e atenda às nossas outras reivindicações, como melhoria nas condições de trabalho. A bola agora está com governo”, diz o professor Jair Batista, do Comando da Greve.
Assembleia de segunda-feira decidiu manter a greve dos docentes
A próxima assembleia da categoria está marcada para sexta-feira (24), para avaliar os avanços das negociações em Brasília, nos Ministérios do Planejamento e da Educação, e pela Reitoria da Ufba. Com informações da Agência Brasil. Matéria original: Correio 24h Professores federais abrem mão de aumento em contraproposta

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