Em greve desde 26 de abril, os professores das universidades estaduais baianas estão com o pagamento dos salários garantidos. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cézar Peluzo, assegurou a remuneração dos docentes negando o pedido de suspensão de liminar impetrado pelo Governo do Estado, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Com isso fica mantida a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que determina o pagamento. A decisão do STF foi tomada no final da tarde de sexta-feira (3), mas só a partir de segunda-feira (6) o Governo deve ser comunicado. Agora a Secretaria de Administração (Saeb) vai ter que correr para reorganizar a folha de pagamento de maio, incluindo os proventos dos professores. A Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb) comemorou a decisão, mas continua mobilizada. Nesta segunda-feira (6) está programada uma passeata saindo da Assembleia Legislativa e indo até a Secretaria de Educação, no Centro Administrativo. A manifestação está marcada para às 15 horas e tem como objetivo pressionar o Governo durante a Mesa de Negociação entre as partes, programada para às 17 horas, na SEC. Na Mesa, estará em discussão uma contraproposta de acordo salarial feita pelo Governo, uma proposta de intermediação dos Reitores das Universidades Estaduais da Bahia sobre o Acordo Salarial e um calendário de discussões sobre o Decreto 12.583/11. O acordo acertado na sexta-feira, no qual o governo aceitou não vetar os aumentos salariais pelos próximos quatro anos, mas incorporaria a gratificação por condições especiais de trabalho (CET) ao salário nos próximos dois anos, não deu fim às insatisfações dos professores.Leia mais: Greve está mantida até fim da negociação, dizem professores
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