Representantes dos professores, estudantes e funcionários das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA), que estão ocupando a galeria dos ex-presidentes da Assembleia Legislativa, devem sair em passeata até o Instituto Luis Eduardo Magalhães na tentativa de encontrar o governador lá. Logo após seguiram para a Secretária de Saúde do Estado, onde o governador deve cumprir agenda de compromissos. A justiça considerou abusiva a greve da Uneb e determinou que os docentes voltassem as atividades, porém os professores afirmaram que não foram comunicados oficialmente sobre a determinação. Encontro com Marcelo Nilo Na tarde de desta quarta-feira (1º) os grevistas entregaram um documento ao presidente que declara como improbidade administrativa o não pagamento dos salários dos professores referentes ao mês de abril. Segundo Marcelo Nilo, o documento e uma liminar de justiça apresentados pelos professores devem ser analisados por uma mesa diretora. Caso a mesa julgue pertinente o argumento da categoria, o governador Jaques Wagner deve ser convocado pela AL para prestar esclarecimentos sobre o caso. Justiça Uma decisão proferida pelo juiz Mário Soares Caymme Gomes determinou que os docentes da Uneb retornassem em 24 horas ao trabalho, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil pela Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), ré no processo. Pelo entendimento da Justiça, a greve dos professores da Uneb é “abusiva” e vem sendo “exercida de maneira exageradamente ofensiva ao direito transindividual à educação”. O juiz ainda declara em seu parecer que “não pode ser tolerado que todos os docentes simplesmente ‘cruzem os braços’ sem prestar serviço algum, pondo em risco o ano letivo”. Os professores da Uneb, entretanto, afirmam que não foram comunicados formalmente e por conta disso não retomaram as atividades nesta quinta-feira (2). Histórico da greve O movimento teve início no dia 8 de abril, quando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entraram em greve. Três dias depois, no dia 11 de abril, foi a vez dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) decretarem a greve. Por último, no último dia 26, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ingressaram no movimento.
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