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Prostíbulo vira Igreja em Jequié, interior da Bahia

Ex-cafetina decidiu abrir templo religioso após problema de saúde. Antigos clientes frequentam o lugar, agora, como fiéis.

• 07/07/2014 às 13:14 • Atualizada em 29/08/2022 às 13:07 - há XX semanas

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Uma casa de prostituição em Jequié, cidade do centro-sul da Bahia, depois de 40 anos anos de funcionamento, fechou as portas e deu espaço para a uma Igreja Evangélica.Quem passa pelo local, facilmente identifica a mudança por conta da fachada: "Onde abundou o pecado, superabundou a graça", diz a mensagem da Assembleia de Deus Madureira. Segundo informações da Folha de São Paulo, Maria Amenade Coelho, 67 anos, fechou o prostíbulo e, com apoio de evangélicos, abriu a Igreja às margens da BR-116, rodovia federal que corta o município. Em entrevista à Folha, dois ex-clientes da casa de prostituição revelam como porque viraram frequentadores da igreja. "Vivia nesse local afundado na droga, bebida e sexo. Era só perdição. Mas o exemplo dela (Maria) me deu forças para me libertar", diz o carregador de cargas Antonio Barbosa Teixeira, 35 anos. "Todo final de semana eu chegava aqui sete horas da noite e só saia às sete horas da manhã, bebendo e me drogando. Roubei várias vezes e cheguei a ficar no presidio dois meses, mas agora estou liberto", afirma Jéferson Barbosa Ramos, 24 anos. Maria Coelho decidiu mudar de ramo após um problema de saúde. A ex-cafetina disse que após ficar três meses em uma cama por conta de um problema de cartilagem nos joelhos, resolveu mudar de vida. "Foi um momento de pensar na vida. Recebi visitas de evangélicos que fizeram oração comigo por vários dias e me convenceram a sair daquela vida", explica.A antiga casa de prostituição tinha oito quartos apertados com banheiros, parede de reboco semiacabado e sem forro no teto. Segundo a polícia, ela chegou a ser presa nos anos de 1990 por causa de três garotas adolescentes que estavam se prostituindo no local. Foram 38 anos na prostituição "por opção de sobrevivência", de acordo com Maria Coelho.A mudança ainda surpreende quem passa pelo local. Após três anos, os caminhoneiros vindos de outras cidades dizem não saber do ocorrido."Não sabia da mudança, bom para ela. Espero que tenha mudado mesmo", disse o caminhoeiro Nei Lima Santiago, 38, de Cascável, Paraná. Com informações da Folha de São Paulo.

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