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Quatro sindicatos de trabalhadores dos Correios já rejeitaram acordo firmado com direção da empresa

Para que a greve seja encerrada amanhã, 18 sindicatos devem apoiar o acordo firmado com a direção da empresa

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05/10/2011 às 14:38 • Atualizada em 30/08/2022 às 4:21 - há XX semanas
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Dos 35 sindicatos estaduais de trabalhadores dos Correios, quatro já rejeitaram, em assembleias realizadas nessa quarta-feira (5), o acordo fechado em audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A informação é do secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), José Rivaldo da Silva. Ele acredita que, diante do ocorrido, a posição final dos trabalhadores deverá apontar pela manutenção da paralisação. Até o momento, os sindicatos de Brasília, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais rejeitaram o acordo. Para que as atividades voltem é preciso que, pelo menos, 18 associações regionais aceitem a proposta. Uma vez que a tendência se confirme nos demais sindicatos, o caso será encaminhado a um relator e será julgado pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos na próxima segunda-feira (10). Para Silva, o dissídio coletivo vai resultar em um grande prejuízo aos trabalhadores. “Do ponto de vista racional é pior, mas a base não está conseguindo enxergar isso. É uma questão política das lideranças regionais”, avalia. A orientação do comando de greve aos sindicatos foi pela aprovação do acordo. Na Bahia, uma assembleia acontece na tarde dessa quarta-feira, na Praça da Inglaterra, no Comércio, em Salvador. De acordo com a assessoria de comunicação da entidade, não há nenhuma previsão ou indicativo sobre o que a categoria deverá escolher. A mobilização já é grande na região e, enquanto o resultado final não sair, a entrega de correspondências está suspensa em todo o Estado. O acordo O acordo fechado ontem entre a empresa e os trabalhadores prevê o pagamento de aumento real de R$ 80 a partir de outubro, que estava previsto para ser pago só a partir de janeiro. Também foi mantida a proposta de aumento linear do salário e dos benefícios de 6,87%, retroativo a 1º de agosto, mas os trabalhadores abriram mão do abono de R$ 500 que foi oferecido pela empresa. A proposta acordada também prevê que a empresa devolva o valor correspondente aos seis dias de greve que já foram descontados dos trabalhadores em folha de pagamento suplementar até a próxima segunda-feira. Posteriormente, a empresa poderá fazer novamente o desconto na proporção de meio dia de trabalho por mês. Os outros dias de greve que não foram descontados dos trabalhadores deverão ser compensados com trabalho extra nos finais de semana e feriados. *Com informações da Agência Brasil

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