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Assassinato

Quem foi Mãe Bernadete, símbolo da defesa da cultura popular quilombola assassinada na Bahia

Morte da ialorixá e ex-secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial na cidade de Simões Filho mobilizou país nesta sexta-feira (18)

Redação iBahia • 18/08/2023 às 9:39 • Atualizada em 18/08/2023 às 10:16 - há XX semanas

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					Quem foi Mãe Bernadete, símbolo da defesa da cultura popular quilombola assassinada na Bahia
Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Liderança quilombola, ex-secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial na cidade de Simões Filho e yalorixá. Esses eram alguns dos títulos de importância de Maria Bernadete Pacífico, de 72 anos, assassinada a tiros na noite de quinta-feira (17), na Região Metropolitana de Salvador. O falecimento da baiana, que se tornou um símbolo da luta em defesa da cultura popular quilombola, gerou uma grande mobilização por parte de populares e autoridades locais e nacionais.

Líder do Quilombo Pitanga dos Palmares, local que abriga 289 famílias em 854,2 hectares, Bernadete lutava pelo processo de titulação do quilombo, que em 2017 foi reconhecido pelo Relatório Técnico de Identificação e Delimitação – RTID do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e certificada pela Fundação Palmares.

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O Quilombo gerido por Mãe Bernadete, era um dos quilombos oficialmente registrados no último Censo Quilombola do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

A voz de Bernadete também se tornou conhecida pela luta por justiça pela morte do filho, Flávio Gabriel dos Santos, o Binho do Quilombo, que foi assassinado em 2017, por homens armados também na área do quilombo. Em julho deste ano, o discurso feito por Mãe Bernadete durante um encontro com a ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, na comunidade Quingoma, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, reverberou nacionalmente.

Na ocasião, a liderança denunciava ameaças e violências contra a comunidade quilombola e citava a morte do filho. "Acho que quando chega até à morte...porque a revolta já é muito grande. O descaso das autoridades. O descaso, principalmente quando se trata de povo negro, povo preto. Pra senhora ter uma ideia...até hoje, não sei o resultado do assassinato do meu filho", disse. Veja vídeo:

Vídeo: Reprodução / TV Bahia
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