Duas das rodovias federais onde mais acontecem acidentes na Bahia receberão investimento do governo federal, através do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e serão duplicadas. Ao todo, serão investidos quase R$ 120 bilhões em obras e serviços em todo o estado. Informações foram divulgadas nesta sexta-feira (11).
As BRs- 116 e 101, também as maiores do país, serão ampliadas. A BR-116 possui uma extensão de 4.660 km, que atravessam do Ceará ao Rio Grande do Sul. O trecho da rodovia que entrará em obra na Bahia será o que fica localizado entre as cidades de Serrinha e Feira de Santana.
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No caso da BR-101, que possui 4.482 km e corta toda a costa atlântica do Brasil, conectando os estados do Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, será duplicada na divisa entre Sergipe e Bahia, também no trecho da cidade de Feira de Santana.
A rodovia BR-242 também será ampliada, no trecho entre Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano. Em julho deste ano, o governo federal já havia anunciado a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) como a 1ª obra do Novo PAC, e reforçou a realização da construção nesta sexta.
Finalizam a lista de obras que serão feitas na Bahia:
- A duplicação da Estrada do Derba (no trecho entre o BRT Águas Claras até o Subúrbio);
- As barragens Catolé, Morrinhos, Baraúnas e Rio da Caixa;
- A Adutora da Fé, o Contorno Norte de Feira de Santana ;
- E as moradias do programa Minha Casa, Minha Vida.
Água e Luz Para Todos
O programa Água Para Todos será retomado com o objetivo de garantir água potável para a população das áreas mais remotas do país. Ao todo, o governo federal investirá R$ 7,5 bilhões na Bahia, através da revitalização das bacias hidrográficas, com ações de preservação, conservação e recuperação.
Com o programa Luz Para Todos, o investimento objetiva cumprios: o desafio da transição e segurança energética e os 80% de acréscimo da capacidade de energia elétrica virá de fontes renováveis. A previsão é de que o atendimento no Nordeste seja universalizado em comunidades isoladas na Amazônia Legal.
Na Bahia, R$ 36,3 bilhões serão aplicados na área de transição e segurança energética, que serão investidos para garantir a diversidade da matriz energética, a soberania brasileira, a segurança e eficiência energética para o país crescer de forma acelerada, gerando emprego, renda e inclusão social.
Saúde e segurança
Na saúde, o Novo PAC investirá R$ 7,1 bilhões na Bahia para a construção de novas unidades básicas de saúde, policlínicas, maternidades, assim como a compra de mais ambulâncias para melhorar o acesso a tratamento especializado.
Para além disso, o governo federal investirá no complexo industrial de saúde, a fim de reforçar a oferta de vacinas e hemoderivados, bem como em telessaúde para aumentar a eficiência em todos os níveis de atendimento à população.
Outros R$ 6,3 bilhões serão investidos para reforçar a indústria da defesa, e aumentar tecnologias de ponta e aumento da capacidade nacional.
Educação, ciência e tecnologia
O governo federal anunciou também o investimento de R$ 3,1 bilhões para expandir o 5G e levar rede 4G a rodovias e regiões remotas, além de fornecer internet de alta velocidade a todas as escolas públicas e unidades de saúde.
O Novo PAC também aplicará R$ 14,7 bilhões para construção de creches, escolas de tempo integral, modernizar e expandir Institutos e Universidades Federais, para garantir a permanência dos estudantes nas unidades de ensino, além da alfabetização na idade certa e a produção científica no Brasil.
Infraestrutura, transporte e sustentabilidade
A Bahia também receberá investimento de R$ 300 milhões para ampliar o acesso da população a espaços de cultura, esporte e lazer, com o objetivo de reforçar o convívio social e reduzir a violência.
O estado também receberá R$ 16,3 bilhões para a construção de novas moradias do programa Minha Casa Minha Vida e financiar a aquisição de imóveis nas cidades que se adaptarem às mudanças climáticas e oferecerem melhor qualidade de vida para a população.
A quantia também será usada para modernizar a mobilidade urbana de forma sustentável, para urbanização de favelas, esgotamento sanitário, gestão de resíduos sólidos e contenção de encostas e combate a enchentes.
No que diz respeito a transportes, haverá investimento de R$ 27,8 bilhões em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias, para reduzir os custos da produção nacional para o mercado interno e elevar a competitividade do Brasil no exterior.
