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Saiba quem é Marco Prisco, o principal líder da greve da PM na Bahia

Expulso da corporação em 2002, Soldado Prisco lidera o movimento de policias na Bahia

• 03/02/2012 às 16:42 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:49 - há XX semanas

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Marco Prisco, o líder da greve de PM's
Desde a última quarta-feira (01), o nome de Marco Prisco Caldas Nascimento, o Soldado Prisco, circula por todo estado da Bahia como o principal líder do movimento grevista de parte da Polícia Militar. Coordenador da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA), ele virou uma das peças chaves na negociação entre o grupo da corporação e o governo estadual. A vida de servidor público, entretanto, começou no ano de 1999, quando ingressou na Polícia. Dois anos depois de atuação na PM, Prisco foi um dos protagonistas da greve de 2001, ocasião em que a Polícia Militar suspendeu completamente as atividades reivindicando melhores condições de trabalho e melhores salários e causou pânico total em toda a capital baiana. Por conta da repercussão ocasionadas pelo episódio e pela tentativa de aquartelamento na sede do 8º BPM/São Joaquim, ele foi demitido em nove de janeiro de 2002 e, com a exoneração, iniciou uma campanha junto a outro membros da categoria para a readmissão. "Fui anistiado pela lei federal em janeiro de 2010, mas não fui reintegrado ainda. Que nesse ano com a graça do Senhor, o meu advogado maior, a vitoria vai chegar", escreveu no começo do ano na página pessoal do Facebook, comentando os dez anos de afastamento. Aproveitando a visibilidade que conquistou, foi candidato a deputado estadual pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), em 2010. Com discurso pró-melhorias da polícia militar, mas sem votação expressiva, ele foi derrotado nas urnas. Apesar disso, deu continuidade a carreira política através do Movimento Polícia Legal (MPL) e assumiu, mesmo estando afastado do quadro da PM, a presidência da Aspra-Ba. Atualmente, ele é filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), mas em entrevista a uma rádio local que estava prestes a pedir a desfiliação". Além da atuação na Aspra, Prisco se envolveu em movimentos grevistas em outros estados da federação. Em Roraima, chegou a participar da ocupação do prédio do Comando de Policiamento da Capital. No relatório enviado pela PM da Bahia para a PM de Roraima, Prisco é tratado como um indisciplinado, ressaltando "que seus interesses são de cunho inteiramente pessoais e que o modus operandi é exatamente igual àquele que empregou quando de sua participação na greve promovida na Polícia Militar da Bahia". Ainda naquele estado, foi acusado de cometer crime de falsidade ideológica por ter se apresentado publicamente e diante das autoridades políticas como "deputado estadual baiano". Durante a greve em Roraima, chamou o chefe do executivo de "governador bundão" e de "incompetente". Também foi responsável por participar de articular as mobilizações políticas da greve da Polícia Militar no Maranhão.
Marco Prisco comandou a assembleia geral da ASPRA na quarta-feira
AcusaçõesDurante o desenrolar das mobilizações que culminaram na paralisação parcial das atividades, Prisco disparou acusações contra o governador Jacques Wagner e o Partido dos Trabalhadores. Segundo ele, tanto Wagner quanto a cúpula do PT foram os responsáveis por patrocinarem a greve de polícia em 2001. Teria ocorrido uma doação ao movimento grevista de mais de R$3 mil, além da colocação de veículos à disposição dos policiais. “Todos eles estiveram lá, Pelegrino inclusive, e nos apoiaram. Eu fiz até campanha para o governador na primeira eleição. Como ele pode ser considerado um democrata? Ele bancou naquele período a greve e agora sequer faz cumprir a lei. É um traidor", declarou no encontro com o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo. Concentrados na Assembleia Legislativa, Prisco e os demais policiais não atenderem a ordem judicial para que a greve seja suspensa imediatamente, sob pena de multa de R$ 80 mil, por cada dia de paralisação. Com a tensão instaurada na ruas de Salvador e de cidades do interior, como Feira de Santana e Camaçari, a Força Nacional e o Exército começaram a desembarcar na capital baiana. Mesmo assim, foram registrados saques e denúncias de arrastões em alguns pontos da capital e do interior.

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