“Eu não conhecia este chocolate fino. Provei e gostei. Ele é mais amargo, não engorda e já aprendi que é mais saudável. Achei interessante este evento para a gente conhecer estes produtos”, contou a professora Luísa de Oliveira, que aproveitou a tarde de ontem para experimentar os chocolates finos no Salon du Chocolat, maior evento de chocolate do mundo, que acontece todos os anos em Paris e conta este ano com uma edição baiana que acontece no Centro de Convenções até amanhã. Luísa comeu, principalmente, chocolates franceses, mas também passou no estande de chocolates finos baianos e resumiu: “Não deixam nada a desejar ao chocolate de fora”. Os chocolates finos se caracterizam por utilizar amêndoas de cacau de maior qualidade, além de ter um percentual maior de cacau na sua composição, variando entre 50% e 70%. Os chocolates comuns que os brasileiros compram contêm, em média, 25% de cacau nas suas receitas. Quem também aproveitou o Salon foi o educador físico e fisioterapeuta Marcos Ceutas. Provando vários chocolates, Ceutas comentou sobre os novos sabores. “Está no ponto certo. Nem muito doce, nem muito amargo”, analisou. Os preços também estão atrativos.
Chocolates vendidos na Europa por R$ 40 podem ser comprados no Salon por R$ 23. Os baianos também podem conferir novidades, como o batom comestível, com 100% de chocolate, da marca francesa Bouillet, que comercializa o produto pela primeira vez no país. Cada batom sai por R$ 20. Além dos estandes franceses, muitos expositores brasileiros estão no Salon, inclusive produtores de chocolates finos baianos. Esse é o caso do produtor Rubens Landenberger, que possui uma fazenda em Ilhéus, onde planta o cacau e fabrica o chocolate fino Chocolate Itacaré. “Há um ano e meio abrimos a fábrica e hoje temos capacidade de produzir 100 quilos por dia”, comentou o empresário. No estande do Chocolate Itacaré é possível experimentar um bombom de sete gramas por R$ 0,70, ou mesmo comprar o quilo do produto por R$ 75. Além do chocolate, o estande de Landenberger é um dos poucos que vendem amêndoas de cacau in natura e amêndoas secas, por R$ 12, o pacote com 500 gramas. Os produtos podem ser utilizados para a fabricação de chocolates e em outras receitas. NegóciosSegundo o secretário executivo do Instituto Cabruca e presidente da Câmara Setorial do Cacau, Durval Libânio, durante os três dias do Salon deverão ser movimentados mais de R$ 50 milhões em negócios. A expectativa é que mais de 20 mil pessoas passem pelo evento. A entrada custa R$ 10. Já o diretor da Amma Chocolates e um dos organizadores do Salon no Brasil, Diego Badaró, acrescenta que o contrato para a realização do Salon novamente no próximo ano no Brasil já está fechado. “Está tudo maravilhoso e já é um sucesso de público”, resumiu. Quem aproveitou as oportunidades do Salon foi o produtor de cacau baiano Pedro Magalhães Neto, que ganhou este ano o prêmio de melhor amêndoa de cacau do país. “Estamos tendo conversas diretas com esses apreciadores e esses contatos são importantes para fechar negócios”
Luísa de Oliveira experimenta o chocolate fino pela primeira vez e aprova o sabor mais amargo da iguaria |
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