Os servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal da Bahia (Ufba) decidiram, em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (7), suspender a greve que já durava mais de seis meses. A paralisação dos servidores foi iniciada no dia 28 de maio.
No último dia 22 de setembro, a categoria aprovou a saída unificada da greve, mas dependia do governo assinar o acordo. Os servidores aceitaram a proposta de reajuste do governo de quase 11%, dividido em duas vezes. A categoria inicialmente pedia reajuste de 27,3%. Professores Apesar do retorno dos servidores técnicos-administrativos, a greve dos professores continua. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na terça-feira (6). No total, 146 professores votaram pela manutenção da greve, 70 pela saída. Outros quatro se abstiveram.
Uma segunda votação foi realizada para decidir sobre a continuidade do movimento com indicativo de saída para o dia 14 ou sem previsão de término. Na ocasião, 165 docentes optaram pela sugestão de que a greve seja encerrada no dia 14.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) emitiu um comunicado no dia 3 de outubro. O texto propõe uma saída unificada para fortalecer o movimento. “Avaliamos também que, neste momento, as condições de mobilização e disposição de luta da base estão se desgastando”, diz o comunicado. Iniciada em maio, a greve da Ufba já é a de maior duração da história da Universidade.
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