Após mulher denunciar omissão de socorro por parte do Serviço Móvel de Urgência (Samu) na cidade de Ilhéus, sul da Bahia, a Secretaria Municipal de Saúde da cidade abriu processo administrativo para apurar o caso. Segundo Rebeca Batista Duarte, ela ficou cerca de quatro horas em trabalho de parto no domingo (9), enquanto espetava atendimento. Após a espera, o bebê morreu.
Segundo o g1, a SMS comunicou em nota que nos dados da ficha de regulação médica consta que quando a gestante ligou pela primeira vez foi informado que não havia ambulância do Samu disponível. Além disso, a ficha informa ainda que a família teria sido orientada a ir para um hospital por conta própria.
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Ainda em nota, a SMS afirmou que não houveram mais ligações até às 5h, momento em que Rebeca informou ao Samu sobre o nascimento da criança. Nesse momento, foi enviada uma ambulância básica já que a unidade avançada estava atendendo outra ocorrência.
De acordo com a denúncia feita por Rebeca e por Nelson da Silva Santos, pai do bebê, a médica teria rejeitado a ligação e dito que não enviaria uma unidade porque o caso não seria de competência do Samu.
Além disso, Rebeca também relatou que a médica teria dito que o Samu não pode buscar pessoas em trabalho de parto. A família registrou um Boletim de Ocorrência do caso e aguarda a liberação do corpo da criança.
Redação iBahia
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