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Luís Eduardo Magalhães

Suspeita de mandar matar marido na BA ligou para família da vítima após crime

Irmã da vítima contou que ambas trocaram mensagens sobre velório; crime aconteceu em Luís Eduardo Magalhães

Redação iBahia • 16/09/2023 às 17:32 - há XX semanas

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					Suspeita de mandar matar marido na BA ligou para família da vítima após crime
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A irmã do homem baleado durante o banho por mando da esposa, contou que recebeu uma ligação da mulher momentos depois de saber o que aconteceu. Joseane de Cerqueira disse que até então não sabia que a cunhada era suspeita do envolvimento no crime, que aconteceu em Luís Eduardo Magalhães, oeste da Bahia.

“Eu nunca pensei que ela tinha feito isso com ele, porque ela ligou para mim chorando, gritando. Ela me consolou e eu a consolei”, disse.

José Vicente de Cerqueira Sena, de 40 anos, foi baleado dentro do banheiro da casa onde morava com a mulher e os dois filhos no dia 6 de setembro. A vítima chegou a correr pela rua, mas não resistiu aos disparos e morreu em um terreno baldio próximo do imóvel.

A mulher dele, cunhada de Joseane, foi presa no mesmo dia. Na delegacia, ela confessou à polícia que foi a mandante do crime.

A ação aconteceu com os filhos do casal dentro de casa. As crianças estavam no quarto do casal dentro de casa, a cerca de três metros de distância do banheiro onde José Vicente foi baleado.

Em entrevista ao g1 Bahia, a irmã da vítima disse que envolvimento da cunhada foi uma grande surpresa para a família, que é natural de Feira de Santana, a 100km, em Salvador.

Ao longo de toda a viagem até Luís Eduardo Magalhães, as cunhadas trocaram mensagens para resolver os detalhes do velório. Ao chegar na cidade, Joseane não a encontrou em casa e foi informada por outros familiares que a esposa do irmão estava na delegacia "por questões de segurança".

Apesar de ter achado a situação estranha, Joseane não buscou detalhes, por ter chegado na cidade à noite. Apenas no dia seguinte, durante o velório do irmão, ela descobriu que a cunhada era suspeita de participação no crime.

“Não a vi no velório e perguntei para os amigos dele [vítima]. Eles contaram que ela estava presa e disseram que acreditavam que ela tinha mandado matar. Eu não quis acreditar”, relembrou.

Após o velório, um amigo da vítima, que é advogado, foi até a delegacia, buscou informações com o delegado e informou à família que a esposa de José Vicente havia confessado o crime.

Crime encomendado

Joseane revelou que a suspeita encomendou o crime por R$18 mil. Desse valor, R$4 mil já havia sido pago no dia 4 de setembro, via pix, destinados para duas contas diferentes. Em uma, foi depositado R#3 mil e em outra R$1 mil.

Os valores teriam sido repassados para o executor e para a pessoa que o indicou para o crime, no entanto, a Polícia Civil não confirmou a informação.

Apesar da mandante ter sido presa, o executor e o motorista que o levou até o local ainda não foram encontrados pela polícia.

A Polícia informou que o casal era dono de uma loja de confecções na cidade e a suspeita contou que a motivação do crime teria sido divergências em relação aos negócios. Ainda de acordo com a mandante, ela era ameaçada de morte pelo marido. A irmã da vítima não acredita nessa versão.

"Eu não acredito que tenha sido por isso, pois ela tomava conta de tudo [loja]. Eles eram casados de papel passado, se não estava dando certo, podiam se separar. As coisas seriam divididas meio a meio", contou.

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