O comerciante suspeito de participar na morte do empresário Marcos Marinho, morto em Feira de Santana em março deste ano, foi liberado após audiência de custódia na quinta-feira (4). As informações foram apuradas pela TV Subaé, afiliada da TV Bahia.
O suspeito, que tem 37 anos, não teve o nome divulgado e foi preso pela Polícia Federal no dia 28 de abril, enquanto trabalhava no bairro da Queimadinha. Não foram revelados os detalhes da suposta participação dele no crime.
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O caso aconteceu em um restaurante na Avenida Fraga Maia, no dia 12 de março. A ação dos suspeitos foi flagrada por câmeras de segurança. As imagens mostram que homens se aproximaram da vítima em uma picape e efetuaram disparos com arma de fogo contra o empresário. Até o momento, o suspeito foi o único preso pelo crime. Mesmo em liberdade, o suspeito continua à disposição da Justiça.
Relembre o caso
Marcos Edilho Pereira Marinho foi assassinado a tiros na tarde do dia 12 de março, dentro de um restaurante, na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. O homem almoçava no local e tinha acabado de postar fotos marcando a localização do estabelecimento, quando foi atacado.
O crime aconteceu na Avenida Fraga Maia. De acordo com informações passadas para a TV Subaé pela polícia, um grupo de homens teria chegado no local em uma caminhonete e atirado na vítima. O empresário estava com a esposa, porém ela não ficou ferida.
Marcos era dono de uma empresa de consultoria de negócios e costumava ostentar nas redes sociais. Nas fotos que postou antes de morrer, ele chegou a elogiar a comida e indicou o local para os mais de um milhão de seguidores que tinha no Instagram. "O trem é gostoso demais", escreveu.
No feed da rede social, o empresário postava fotos de viagens, relógios, imóveis e veículos de luxo. Marcos chegou a compartilhar foto segurando uma arma. Os filhos também aparecem nas postagens. Ele chegou a falar sobre o papel que queria ter na criação dos meninos em uma foto publicada na noite do sábado, dia 11 de março, um dia antes de ser morto.
Não se sabe ainda se a ostentação tem relação com o caso. A motivação do crime ainda está sob investigação.
Redação iBahia
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