Foto: Reprodução/Acorda Cidade |
Maurício Silva dos Santos, 22 anos, foi reconhecido por uma testemunha como um dos homens que abordaram o soldado. Ele foi até o hospital procurar atendimento médico - como a polícia tinha informação de que o PM podia ter baleado um dos bandidos, estava monitorando as unidades médicas.
Quando Maurício chegou ao Clériston Andrade, ele disse que vinha de Araci e se confundiu ao tentar explicar como havia sido baleado. Um policial foi até lá para fazer uma foto dele, que foi mostrada à testemunha. A testemunha disse ainda que Maurício teria sido o responsável pelo disparo que matou o PM.
O suspeito foi ouvido e inicialmente negou participação no crime. Ele disse na delegacia que estava se preparando para encontrar a namorada em Araci, onde vive com a família, quando ouviu uma bomba estourando e depois notou que estava ferido. Depois, acabou confessando. Ele disse que matou o policial para pagar uma dívida de R$ 10 mil de cocaína com o Primeiro Comando da Capital, o PCC. O outro suspeito, fugitivo da delegacia de Euclides da Cunha identificado como Edvan Bispo Cavalcante, continua sendo procurado.
CrimeO crime aconteceu por volta das 20h, na Rua Zulmiro, no centro da cidade. Ao entrar na casa, os suspeitos mandaram todas as pessoas deitar no chão e, após render o grupo, dispararam tiros contra o soldado. Ainda de acordo com a PM, o policial reagiu atirando na direção dos suspeitos, mas acabou sendo atingido por um tiro no peito.
Ele foi socorrido por uma viatura do 1º Pelotão da Polícia Militar e levado para o Hospital Municipal Mariano Penedo, mas morreu antes de ser atendido. Em nota, a Polícia Militar da Bahia lamentou a morte do soldado e informou que os suspeitos perguntaram quem dos homens no local era José Robson e só depois efetuaram os disparos. Testemunhas contaram os assassinos usaram uma arma longa, provavelmente calibre 12, e uma pequena.
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