O pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) recusou nesta quarta-feira (25) o recurso da desembargadora Daisy Lago, que alegou ter ocorrido fraude na eleição em que foi derrotada pela desembargadora Sara Brito para compor o colegiado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Através de nota, o TJ-BA informou que o pedido de nulidade da eleição para vaga do TRE, na classe de desembargador, foi indeferido, “à unanimidade, por falta de respaldo jurídico”. Segundo a assessoria do TJ-BA, a desembargadora Daisy Lago, apesar de ter feito o pedido para anulação da eleição, não compareceu à sessão do Tribunal, ocorrida na manhã desta quarta-feira. Ela alegou não ter comparecido por motivos pessoais. A presidente do TJ-BA, Telma Britto, admitiu a existência de erro nas eleições. “É inquestionável ter havido erro, mas jamais fraude”, afirmou, ao iniciar a sessão no pleno do TJ. Segundo a desembargadora, o exame a olho nu das cédulas utilizadas na votação indicou que um problema de impressão teria colado os papéis e induzido os desembargadores ao erro. Assim, os três votos em branco registrados no pleito teriam sido colocados acidentalmente na urna. “A inexistência de fraude é clara, mas é importante discutir o assunto para que não paire dúvidas e suspeitas sobre um Tribunal tão respeitável”, afirmou ela, ao site Bahia Notícias. A polêmica com relação ao resultado da eleição para a vaga do TRE teve início logo após o resultado da votação ocorrida no dia 18 de janeiro deste ano, quando a desembargadora Sara Brito venceu a concorrente, Daisy Lago. Na sessão de ontem que avaliou o pedido da desembargadora que foi derrotada, além de indeferir o pedido de anulação, foi considerado válido o resultado da eleição.
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