No dia a dia, é comum observarmos pessoas se confundindo ao empregar certos termos da nossa língua portuguesa. São os chamados vícios de linguagem e representam os desvios cometidos pelos usuários da língua, às vezes por desconhecimento das normas ou por descuido. Pensando nisso, o
iBahia através do
Blog Língua Portuguesa reuniu as dez palavras com os maiores erros de linguagem para uma vez informados, não voltarmos a cometê-los. Confira
MENOS: Esta palavra só possui uma forma, independente se o termo a que ela se refira é masculino ou feminino, singular ou plural. EX.
Isto é menos verdade, meu amigo. Menos pessoas apareceram no jogo de hoje. RUBRICA: A palavra é paroxítona, entretanto muitos pronunciam como se o som mais forte da palavra estivesse na antepenúltima sílaba, ou seja, fosse uma proparoxítona, o que não acontece. Ex.
Por favor, coloque aqui a sua rubrica. EU / MIM: Quando uma frase possuir um verbo terminado em AR / ER / IR e exigir sujeito, o uso deve ser EU e não MIM. Caso contrário, utiliza-se MIM. Ex.
Este trabalho é para eu fazer o mais rápido possível. Foi o que disse para mim o gerente. GRATUITO: O falante pensa que o fonema (letra) “i” não faz parte da segunda sílaba da palavra, o que não é verdade, ela faz, sim: gra-tui-to. Ex.
O passeio de bicicleta é gratuito. RECORDE: Possivelmente influenciado pelo seu som de origem, muitos a pronunciam como se a primeira sílaba fosse a mais forte, não é, pois se trata de uma paroxítona. Ex.
Nadador baiano bate recorde em prova aquática. IBERO: Trata-se uma paroxítona, pois a sílaba tônica se encontra no meio da palavra. Ex.
Tempos atrás, ocorreu um encontro ibero-americano, em Salvador. LÁTEX: Certamente obedecendo à lei do menor esforço, o usuário da língua a pronuncia como se a sílaba tônica fosse a última. Na verdade, trata-se de uma paroxítona. Ex.
Obtém-se o látex a partir das seringueiras. NOBEL:A palavra possui o som mais forte na última sílaba, mas o falante supõe ser a primeira. Ex.
Em 1998, José Saramago, escritor português, recebeu o Nobel de Literatura. MENDIGO: Condicionado pela grande nasalidade existente na Língua Portuguesa, muitos falantes pronunciam, incorretamente, “mendingo”. Ex.
Os mendigos necessitam de mais atenção das prefeituras e da sociedade. PRIVILÉGIO:Provavelmente, muitas pessoas pensam que a melhor sonoridade presente em “previlégio” faz dela a pronúncia correta, mas é um equívoco. Ex.
O acesso à educação de qualidade deve ser privilégio de todos.