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Universidades estaduais permanecem sem aulas após paralisação

Aulas seriam retomadas nesta segunda-feira (10), após 86 dias de greve dos docentes

• 10/08/2015 às 17:41 • Atualizada em 01/09/2022 às 4:43 - há XX semanas

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Apesar do fim da greve dos professores, os estudantes das universidades estaduais da Bahia permaneceram sem aula nesta segunda-feira (10). Isto porque os servidores técnico-administrativos decidiram pela paralisação das atividades de hoje até sexta-feira (14) com os portões fechados. A greve dos docentes nas estaduais durou 86 dias.A única universidade estadual que chegou a ter aulas nesta segunda-feira foi a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), uma vez que o sindicato decidiu pela adesão ao movimento apenas na manhã desta segunda, diferente das demais estaduais. Entretanto, a partir de terça-feira (11), a Uneb também estará com os portões fechados.
Uneb chegou a ter aulas nesta segunda-feira (10), mas deve ficar com os portões fechados amanhã (Foto: Evandro Veiga/Arquivo CORREIO)
De acordo com o Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Afus), os sindicatos pedem o reestabelecimento do pagamento adicional de insalubridade, destinação de 7% da Receita Corrente Líquida (RCL) para os orçamentos das universidades estaduais e 1% da RCL para o Programa de Desenvolvimento e Capacitação dos técnico-administrativos.Os servidores pedem ainda o aumento do número de vagas para promoção funcional e a abertura de concursos públicos para o setor. Além disso, a categoria reivindica que seja encaminhada à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) o projeto de lei para criação de carreira.Ainda de acordo com o Afus, membros da coordenação executiva dos sindicatos das estaduais vão se reunir com representantes do Governo na Uneb, a partir das 8h30 desta terça-feira, para negociar as reivindicações da categoria. De acordo com a assessoria do sindicato, a conversão da manifestação em greve pode acontecer a depender do que será negociado com o Governo.Já o coordenador do Sindicato dos Técnico-Administrativos da Uneb (Sintest), Gilmar Freire, negou que haja reunião agendada com representantes do governo e afirmou que uma mobilização está marcada para às 8h desta terça-feira a fim de chamar a atenção para as reivindicações do setor.Ainda segundo o coordenador do Sintest, o sindicato está disposto a negociar com o Governo para o restabelecimento das atividades da universidade. "A continuidade da greve vai depender da resposta que o Governo der às nossas demandas. A ideia é negociar e estamos abertos para propostas e diálogo com o Governo", esclareceu Freire.Em nota, o Governo do Estado informou que será representado pelas secretarias de Administração, Educação e Relações Institucionais em uma reunião, marcada para esta terça-feira, com representantes dos servidores técnico-administrativos para discutir os pleitos da categoria. O Governo ainda se diz surpreso com a decisão dos servidores de parar as atividades antes mesmo da reunião, que, segundo a administração estadual, foi agendada dentro do prazo solicitado pela categoria.Greve dos professoresApós 86 dias de paralisação, os professores das universidades estaduais da Bahia decidiram encerrar a greve devido a assinatura de um acordo entre os representantes das secretarias da Educação, Administração e Relações Institucionais e os dirigentes das Associações de Docentes das quatro universidades.A greve foi iniciada no último dia 13 de maio e as aulas retornariam nesta segunda-feira. O novo calendário letivo será decidido pelos membros da coordenação de cada universidade estadual.No acordo, o Governo da Bahia se comprometeu a enviar um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa revogando a Lei 7176/97 que, segundo os professores, interfere na autonomia da gestão universitária. Além disso, o governo se comprometeu em implementar promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho relativas a todos os processos que já se encontram em tramitação nas secretarias da Educação e Administração num prazo de 60 dias.O Governo prometeu encaminhar à Assembleia também um Projeto de Lei para garantir a efetivação do remanejamento do quadro de vagas por universidades. Assim, os processos de promoções podem começar ainda em 2015.
Correio24horas

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