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Vai viajar? Veja as vacinas exigidas para cada destino

Especialista recomenda que o viajante deve tomar as vacinas necessárias para seu destino com antecedência mínima de 15 dias para aquelas de dose única

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14/01/2015 às 14:16 • Atualizada em 28/08/2022 às 21:19 - há XX semanas
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A chegada das férias é um dos momentos mais aguardados do ano. Após dias e meses de planejamento, a lista de atividades para o período já está preenchida com as rotas, os destinos, a preparação da bagagem e a conferência das passagens. Mas, para o check list ficar completo, o turista não pode esquecer de tomar alguns cuidados com a saúde para evitar surpresas desagradáveis. O infectologista e responsável técnico pelo serviço de vacinas do Laboratório Sabin, Claudilson Bastos, explica que a atenção com o calendário de vacinação é um cuidado que deve fazer parte do planejamento de qualquer pessoa que viaja para dentro ou fora do País. “É fundamental colocar o calendário de vacinação em dia para garantir proteção à possíveis doenças regionais, independente de idade, sexo ou ocupação. Consultar as doses exigidas para cada destino é a forma mais segura de garantir diversão sem preocupação com a saúde. Assim, os viajantes ficam livres de contrair doenças durante as viagens e no ano todo”, alerta.
Entre as principais vacinas indicadas a quem pretende conhecer algum local das cinco regiões brasileiras, destacam-se as doses contra febre amarela, gripe, hepatites A e B, e febre tifoide. Já aqueles que vão para outros países precisam se proteger, além dessas doenças, também do sarampo, da poliomielite e da meningite meningococica pelos quatro tipos ACWY, conforme o continente e o país. Bastos recomenda que o viajante deve tomar as vacinas necessárias para seu destino com antecedência mínima de 15 dias para aquelas de dose única. Adultos sem tempo hábil que precisam viajar para regiões de alta endemicidade para hepatite A e B também podem utilizar um esquema acelerado com a vacina combinada AB, aprovado pela Anvisa. “O esquema propõe a vacinação de 3 doses, com intervalo de 7 dias entre a primeira e a segunda. Já a terceira dose deve ser tomada de 21 a 30 dias após a administração da primeira. Após 12 meses, o adulto deve receber uma dose de reforço”, explica. O médico alerta ainda para problemas com a alimentação. A diarreia é uma doença comum de ser contraída e merece uma atenção especial, principalmente, para aqueles que pretendem se deslocar para o Norte, Nordeste ou Sudeste, por exemplo. “São lugares que possuem alimentação bem diferenciada e que o organismo pode não se adequar. Felizmente, já temos uma vacina para evitar esse tipo de situação”, reforça. Entre algumas das comidas que merecem um cuidado especial, vale citar o vatapá, o tacacá, o camarão e a lagosta. Segundo o médico, a transmissão de doenças por alimentos é resultado do consumo em excesso, do mal cozimento dos alimentos ou ainda por água contaminada. “Isso resulta na conhecida “diarreia dos viajantes” e febre tifoide (salmonelose)”, afirma. Descubra as principais vacinas dos viajantes: Febre Amarela: Quem visita zonas de florestas e cerrados deve tomar a vacina 10 dias antes da viagem para se prevenir da doença transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti. Grande parte do território brasileiro e alguns países da América do Sul, América Central e África são considerados áreas de risco. Sarampo: Desde 2011, a Europa enfrenta surtos de sarampo. Dessa forma, os viajantes não imunizados, e aqueles que não têm certeza, devem tomar a vacina tríplice viral antes de embarcarem para países europeus. Coqueluche: Inúmeros casos ocorrem em vários países desenvolvidos e não desenvolvidos, acometendo pessoas que, ao logo do tempo, perderam sua imunidade. Se você se vacinou quando criança ou adolescente, hoje precisa tomar uma dose da vacina dTpa, que tem como objetivo preveni-lo contra a coqueluche. A dTpa é uma vacina que protege contra a coqueluche, difteria o tétano. Essa imunização é associada ainda, à vacina da poliomielite inativada, outra doença que não circula mais nas Américas, mas ainda circula em alguns países da África. Hepatite A: Quem viaja para locais onde a Hepatite A é endêmica, como determinadas regiões da América Latina, África Subsaariana e Sudoeste Asiático, deve ser imunizado. Nesses locais, a endemia possui diferentes níveis que vão de alta a média. Hepatite B: Pessoas não imunizadas que viajam para países de alta endemicidade apresentam alto risco para a infecção com o vírus da hepatite B. Essa é uma doença sexualmente transmissível e pode ser disseminada por hábitos como relações sexuais desprotegidas, uso de drogas, tatuagens, etc. Meningite Meningocócica: A vacina é indispensável para quem vai para a região conhecida do Cinturão da Meningite, na África. A imunização é, inclusive, uma exigência do Ministério da Saúde da Arábia Saudita. O Cinturão corta o continente africano do Senegal à Etiópia. A Meningite Meningocócica é uma doença endêmica transmitida de um portador assintomático, ou seja, de pessoa a pessoa, principalmente em aglomerações, e tem grande potencial epidêmico. Influenza (gripe): As pessoas devem se vacinar contra a influenza, pois o H1N1, que causou a epidemia de 2010, ainda consta na composição da vacina e circula em vários países do mundo. Essa é uma doença altamente infecciosa e facilmente transmissível por tosses e espirros. Raiva: A raiva é uma infecção vital que, na maioria dos casos, é 100% letal e afeta o sistema nervoso central. Pessoas que vivem ou trabalham no garimpo, na pecuária, agricultura e médicos veterinários estão no grupo de risco. Sua vacinação deve ser feita de acordo com a indicação médica.

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