No próximo domingo, os 513 deputados federais do Brasil terão os nomes chamados no plenário da Câmara para dizer se são a favor ou contra a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A Bahia, com 39 assentos, tem 7,6% dos votos que vão definir se o processo será aberto – e se a presidente será afastada do cargo até o julgamento no Senado – ou se o impeachment deve ser rejeitado. Ontem, até as 21h, foram registrados 15 votos favoráveis ao afastamento de Dilma e 14 votos contrários, de acordo com levantamento feito pelo CORREIO com os 39 deputados da bancada baiana na Câmara, ou com os seus assessores. Quatro parlamentares baianos disseram estar indecisos e outros seis não se posicionaram (veja caso a caso no placar abaixo). Entre os que não declararam o voto, José Carlos Araújo (PR) justificou a posição como presidente do Conselho de Ética da Câmara; Cacá Leão e Mario Negromonte Jr, ambos do PP, e José Rocha (PR) não retornaram os contatos da reportagem; enquanto os deputados do PSD, Antônio Brito e José Nunes, informaram que aguardavam reunião com a liderança do partido para poder se posicionar. Para a aprovação do impeachment são necessários 66% dos votos. No domingo, será preciso que 342 parlamentares se posicionem a favor da abertura do processo. Se, hipoteticamente, o destino da presidente dependesse dos votos aqui da Bahia, o processo seria arquivado, pois os que se posicionaram contra a continuidade da petista no governo representam 38% da bancada estadual. Os que se posicionaram a favor equivalem a 36%. E os indecisos e os que não se posicionaram, juntos, respondem por 25% dos votos da Bahia na Câmara. Veja abaixo:
Foto:Arte/Correio |
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