Vinte e dois policiais militares já foram presos por participar de greve

Jeoás participou da greve parcial de PMs na Bahia

Chega a 22 o número de policiais militares presos por participação na greve parcial da categoria, encerrada no último sábado (11). Entre eles está o cabo Jeoás Nascimento, que é presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN e se apresentou à polícia do Rio Grande do Norte na manhã de terça-feira (14). Na noite de ontem, seis PMs foram presos em Itabuna, no sul da Bahia. Outros dois foram presos em Vitória da Conquista, no sudoeste, segundo a TV Bahia. Na segunda-feira (13), nove PMs haviam sido presos acusados de motim (artigo 149 do Código Penal Militar) durante a paralisação. Seis soldados da Rondesp de Ilhéus estão presos na custódia provisória da PM em Lauro de Freitas acusados de terem usar arma de forma indevida durante a greve. Dois PMs que foram presos em Feira de Santana e outro em Jequié também estão em Lauro de Freitas. Em Feira de Santana, foram presos os soldados Alexandre Gabriel Carvalho e Silva e a soldado Aretuza Pereira dos Santos. Já nas cidades de Ilhéus, foram presos Fábio Alves de Oliveira, Flávio Rogério de Souza Santos, Fábio Lima Dourado, Jailson Eça Brito, Robson Francisco Santana, Valquer Cerqueira Pereira. Gilvan Souza, que é diretor da Associação de Praças da Polícia Militar (APPM) em Jequié, integrava a lista inicial de 12 PMs que tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça. Outras prisõesAlém das prisões dos 18 policiais ocorrida nesta segunda-feira (13), o ex-policial Marco Prisco, líder do movimento grevista, e o policial Antonio Paulo Angelino foram presos durante a desocupação do prédio da Assembleia Legislativa.

Prisco foi flagrado em conversas tratando de suposta expansão da greve

Já o sargento Elias Alves de Santana, dirigente da Associação dos Profissionais de Polícia e Bombeiros (Aspol) e um dos líderes do movimento grevista da PM, foi preso pela Polícia Federal na terça-feira (7), quando a Assembleia estava ocupada. No dia 8, quatro dias antes do fim da greve, foi presa a soldado Jeane Batista de Souza pela Polícia Federal por ter conspirado para invadir o Batalhão de Guardas da Polícia Militar, que fica no Complexo Penitenciário de Mata Escura e é responsável por toda a segurança do sistema prisional. A PF descobriu o esquema através de escutas telefônicas autorizadas. No domingo anterior, dia 5 de fevereiro, Alvin dos Santos Silva, policial militar lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA), foi preso sob a acusação de formação de quadrilha, incitação à violência e roubo de patrimônio público.