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Violência é o problema mais grave para os nordestinos, aponta pesquisa

A percepção da população sobre quais são os problemas mais graves do país variam muito de acordo com a idade, renda e região

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03/01/2012 às 13:31 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:24 - há XX semanas
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Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontou a violência como o problema que mais preocupa o nordestino no país. A pesquisa realizada em dezembro de 2011, entrevistou cerca de 3,7 mil pessoas e classificou também as falhas no sistema de saúde, a corrupção, o desemprego, a educação e a pobreza como problemas que preocupam a população. Mas a percepção da população sobre quais são os problemas mais graves do país variam muito de acordo com a idade, renda e região. Os sulistas são os mais preocupados com a corrupção. No Norte, a violência também é apontada como o problema mais grave. No Sudeste e no Centro-Oeste, a saúde aparece no topo da lista dos maiores problemas. Também há diferenças na opinião de ricos e pobres sobre quais são as questões mais urgentes. Nas famílias com renda per capita mensal até um quarto de um salário mínimo, 23,7% avaliam que o acesso à saúde é o problema mais grave, seguido pela violência (22,6%) e o desemprego (18,4%). Já entre as pessoas cuja renda familiar per capita é superior a cinco salários mínimos, 27,8% concordam que o problema mais grave é a corrupção, 26% acham que é a saúde e 17,7% acreditam que é a violência. Apenas 1,7% dos mais ricos acham que a falta de emprego é um problema importante no Brasil. “Os principais problemas são a saúde e a educação. Acho que se acabasse com a corrupção melhoraria e muito também outras áreas. Porque as verbas são desviadas e aí os professores não são valorizados, nem os profissionais de saúde”, declarou a enfermeira Rita de Cássia, 48 anos. De acordo com o estudo do Ipea, a população mais jovem é a que mais se preocupa com a questão do desemprego, da educação e das desigualdades sociais. Já para os adultos, o maior problema é a saúde. Os idosos são aqueles que mais se importam com a violência e a corrupção. “O governo tem que ouvir mais a população para saber quais são os principais problemas que a gente enfrenta. Um governo que não ouve a população não pode saber o que ela passa”, defende a estudante Juliana Amorim, 26 anos. Com informações da Agência Brasil.

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